Política Esporte Clube – Quando o eleitor vira torcedor
Cincinato Brasil

Política Esporte Clube – Quando o eleitor vira torcedor

Eleições se aproximando e os ânimos se exaltando, a corrida política começa a tomar fôlego, corpo, cor e forma, personificando-se nos salvadores da pátria que prometem o impossível fazendo parecer simples, fácil e sem custos para a população, muito pelo contrário, apresentando apenas benefícios de curtíssimo prazo.

A saga das batalhas do conglomerado centro-esquerda contra o centro-direta continua à todo vapor, destilando calúnias, mentiras e denúncias auto representativas, refletindo nos mútuos tetos de vidros e bases rachadas, inundadas com as falcatruas que não escolhem justamente ideologia ou partido político – tudo farinha do mesmo saco.

Até aí, tudo bem. Não existe nenhuma novidade em falar que o capital é sedutor e tentador o bastante para levar à perdição até a “alma viva mais honesta deste mundo”. O problema é quando o fanatismo pela defesa de uma ideologia e/ou de um partido político ultrapassa as barreiras da razoabilidade, dando salvo conduto para ações que flagelam justamente a essência da própria ideologia pregada e defendida pelo cidadão ou partido.

E é justamente nesse ponto em que as paixões engolem a razão que o ceticismo ideológico/partidário se torna a alma do negócio e os fins justificam os meios. Lênin sabiamente tinha o pleno domínio sobre o que fazia e sobre o que dizia, principalmente quando era direcionado para uma massa faminta de comida, de afago e de esperança, ávida por escutar o que justamente lhe faltava: emprego, moradia, qualidade de vida e cidadania, tanto que definiu bem essa persona cética politicamente como o Idiota Útil – “vão viver das migalhas que caírem de nossas mesas.”

O interessante é o que nível do fanatismo está diretamente relacionado ao da hipocrisia. Pois, críticas diárias tecidas a um Governador ou Ministro do STF vira silêncio, conivência e quiçá aplausos por uma simples mudança de posicionamento em benefício a um partido ou partidário preso por corrupção, por exemplo. O bem maior não é o país, mas uma sigla, que precisa persistir e perdurar no poder não importa como e não importa o custo, a única coisa que importa é que o meu time de futebol continua ganhando, ou seria partido político? Enfim...

Evaldo Alves

Auxiliar de escritório na logística medicamento

5 a

Nosso país cada vez mais ha meios esconbros e parece na visão realística não ter mais jeito.

Maíra Melo

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6 a

A copa é só a ponta do iceberg da loucura que será daqui para o fim das eleições.

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