Por quanto tempo você conseguiria manter seu padrão de vida atual se perdesse sua fonte de renda hoje?
Alberto Pazzetti
Especialista em gestão financeira terceirizada para micro e pequenas empresas. Tenha mais lucro; mais tempo; mais clareza, controle e previsibilidade. Ofereço Assistência (BPO), Assessoria e Consultoria financeira.
E não vale considerar fundo de garantia ou seguro desemprego.
Se você falou mais de 6 meses, parabéns, você faz parte de uma minoria que tem controle e planeja a sua vida financeira.
Se for menos de 6 meses ou se você nem sabe quanto tempo sobreviveria, acredite, está na hora de você levar mais a sério a sua vida financeira.
Pensar em quantidade de tempo é uma boa opção porque se a reserva for de 20 mil reais, por exemplo, ela conseguirá manter por quase um ano uma pessoa ou família que tem um gasto mensal de 2 mil, enquanto que para a pessoa ou família que gasta 20 mil por mês, a reserva será suficiente para um único mês.
Os 6 meses é uma referência que poderá variar de acordo com a sua realidade:
1. estabilidade no emprego
2. flexibilidade do seu orçamento
Ela pode ser considerada válida se a confiança na sua capacidade de se recolocar, em caso de demissão, estiver dentro desse prazo. Caso você considere que as condições econômicas do país não sejam as mais favoráveis para a recolocação é aconselhável aumentar a quantidade de meses até o ponto em que você sinta segurança.
No caso de afastamento por doença ou acidente, a sua renda poderá ser totalmente extinta (ex: autônomos não contribuintes) ou prejudicada (auxílio-doença e auxílio-acidente do INSS), e na melhor das hipóteses ela será entre 50% e 91% do salário de benefício que é a média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo período contributivo, ou seja, não é o seu salário atual. Lembre-se que essa média vai refletir salários anteriores que provavelmente foram muito mais baixos que o atual pois a média é calculada em cima de uma grande parte do período. Sem contar que existe um teto para o salário de contribuição que é de R$ 5.839,45 em 2019. Esse é um alerta a mais para quem "ganha bem".
Então, o que você escolhe fazer? Está confortável ou entendeu que precisa mudar de atitude?
Lembre-se que zona de conforto é sinônimo de zona de estagnação.
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