POR QUE AINDA EXISTEM TANTOS GESTORES TÓXICOS?
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POR QUE AINDA EXISTEM TANTOS GESTORES TÓXICOS?

A liderança é uma habilidade essencial em qualquer setor, mas, infelizmente, ainda vemos muitos gestores tóxicos ocupando cargos de chefia. E você já se perguntou por quê? Afinal, com tantos recursos e treinamentos disponíveis hoje em dia, como essas pessoas continuam em posições de liderança? Neste artigo, vou explorar alguns dos motivos pelos quais ainda existem tantos gestores tóxicos e como isso impacta diretamente o ambiente de trabalho e a produtividade.

 O Que Define um Gestor Tóxico?

Antes de mais nada, vamos definir o que significa ser um gestor tóxico. Estamos falando daquele líder que, ao invés de inspirar, suga a energia da equipe. Ele exerce controle através do medo, da intimidação ou simplesmente pela falta de empatia. Seus comportamentos vão desde micro gerenciamento, imposição de regras rígidas, até a incapacidade de valorizar o esforço e as contribuições dos colaboradores.

Mas por que esses comportamentos são tão comuns?

 1. Cultura Corporativa Que Recompensa Resultados, Não Comportamentos

Muitas empresas ainda valorizam resultados a qualquer custo. Se o gestor entrega números, independentemente de como trata a equipe, ele continua subindo na hierarquia. Isso é especialmente verdadeiro em setores como logística e gestão, onde prazos apertados e metas agressivas fazem parte do cotidiano. Quando a cultura corporativa incentiva esse tipo de comportamento, é claro que a toxicidade vai florescer.

Reflexão: Você já trabalhou em um lugar onde só o resultado importava? Como isso afetou a dinâmica da equipe?

 2. Falta de Autoconhecimento e Desenvolvimento Pessoal

Outro motivo importante é a falta de autoconhecimento dos gestores. Muitos acabam em cargos de liderança por serem tecnicamente competentes, mas nunca desenvolveram habilidades de liderança ou, mais importante, não se conhecem o suficiente para saber como suas atitudes impactam os outros. Sem essa percepção, eles repetem comportamentos destrutivos sem sequer perceber.

Por isso, o desenvolvimento de forças de caráter e habilidades de liderança humanizada é tão essencial. Liderar é, antes de tudo, um processo de crescimento pessoal.

 3. Liderança Tóxica Aprendida

É muito comum que gestores tóxicos sejam o reflexo de lideranças anteriores. Eles aprenderam com chefes que usavam métodos agressivos e acabaram repetindo esse ciclo. Não receberam mentoria ou formação adequada em liderança humanizada, e isso se reflete em suas equipes. Esse ciclo pode continuar indefinidamente, a menos que haja uma intervenção intencional, como uma mentoria de liderança para quebrar esse padrão.

 4. Falta de Incentivo à Liderança Humanizada

Muitas vezes, gestores são promovidos sem treinamento adequado. E, sem incentivo para se tornarem líderes mais empáticos e colaborativos, caem em práticas tóxicas. Infelizmente, em muitas organizações, conceitos como liderança humanizada ainda são vistos como "suavidade" ou "fraqueza". Na verdade, as empresas mais produtivas são aquelas que equilibram metas com uma cultura de apoio e empatia.

 5. Pressão Constante por Resultados Imediatos

Setores de alta pressão, como logística e gestão portuária, são campos férteis para líderes tóxicos. A pressão por resultados rápidos pode levar os gestores a sacrificar relacionamentos, bem-estar da equipe e até a ética. Nessa corrida, é fácil esquecer que, a longo prazo, um ambiente de trabalho saudável é mais produtivo do que um que oprime e desgasta os colaboradores.

 Como Reverter Esse Cenário?

Agora que já vimos algumas das razões para a existência de gestores tóxicos, como podemos mudar isso? A resposta está no desenvolvimento de lideranças mais conscientes e humanizadas. Aqui estão algumas ações práticas:

1. Educação e Mentoria: Promover programas de treinamento e mentoria de liderança, focados no desenvolvimento de habilidades comportamentais, como empatia, comunicação e gestão de pessoas.

2. Cultura Corporativa Focada em Pessoas: Transformar a cultura da empresa para valorizar não apenas os resultados, mas como eles são alcançados. O reconhecimento de boas práticas de liderança é fundamental.

3. Feedback e Autoconhecimento: Incentivar um ambiente de feedback constante, onde os gestores possam refletir sobre suas ações e como elas impactam a equipe.

4. Incentivo ao Autocuidado: Líderes também precisam cuidar de sua saúde mental e emocional. Um gestor equilibrado está mais apto a lidar com a pressão e a tomar decisões que beneficiem a equipe como um todo.

 Conclusão

Liderança tóxica ainda é uma realidade em muitas empresas, mas isso não significa que o ciclo não possa ser quebrado. Com foco em autoconhecimento, desenvolvimento de forças de caráter e uma cultura corporativa que valorize a liderança humanizada, é possível criar ambientes de trabalho mais produtivos e saudáveis.

Se você está enfrentando dificuldades com gestores tóxicos ou quer se tornar um líder mais inspirador e eficaz, vamos conversar. Minha Mentoria em Liderança pode ajudar você a desenvolver as habilidades necessárias para transformar sua equipe e o seu próprio estilo de gestão.

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já passei por isso em uma empresa X a qual trabalhei a líder do meu setor só dava atenção aos funcionários a qual ela gostava.

Odilon de Borba 🎙️🌈

Apresentador | Produtor de Podcasts | Eventos no LinkedIn | Live | Comunicação | Entretenimento | Mídia | Conteúdo | Áudio | Vídeo | Rádio | TV

3 m

Genial Marcelo Branco Motta! Parabéns!

Marcio Isac

Coord. de suporte técnico MSI- Informática. Suporte Técnico da Express Serviços de Entregas Rápidas. Suporte Técnico da ABN Serviços de Entregas. Suporte técnico terceirizado da ABASE.

3 m

Gestores tóxicos frequentemente se tornam parte das organizações por três motivos principais. Primeiro, muitos não passam por uma avaliação rigorosa do RH, que falha em identificar comportamentos inadequados. Segundo, os próprios RHs permanecem presos a práticas obsoletas, sem inovar ou adotar metodologias que garantam contratações mais assertivas. Terceiro, em algumas empresas, diretores ou presidentes com tendências narcisistas encorajam uma cultura organizacional permissiva a abusos. Quando pensamos nas classes D, E e F, o impacto desses gestores é ainda mais devastador, especialmente para funcionários negros, que já enfrentam inúmeras barreiras. A responsabilidade pelas presenças tóxicas é clara, mas poucos têm coragem de apontar os culpados.

Diogo Aires

Assistente Virtual Especializado no Mercado Imobiliário Americano

3 m

Sim, já me perguntei por que ainda vemos tantos gestores tóxicos em cargos de chefia. Na minha experiência, isso se deve a promoções sem preparo, onde líderes são escolhidos por lealdade, tempo de casa ou habilidades técnicas, mas sem desenvolver inteligência emocional e a capacidade de lidar com pessoas. Infelizmente, já presenciei isso diretamente, sendo vítima de um gestor que sabotou meu trabalho e me ameaçou indiretamente após um conflito que ele mesmo causou. Sempre mantive a paz no ambiente, mas a pressão por resultados e a falta de preparo criam líderes que prejudicam tanto os colaboradores quanto o ambiente. A falta de autoconhecimento e uma cultura que não prioriza o bem-estar permitem que esses comportamentos persistam. Profissionais de RH têm um papel importante em criar canais seguros de comunicação e em preparar melhor esses gestores. A liderança é mais do que entregar resultados: é criar ambientes saudáveis e produtivos. Quando isso é negligenciado, os efeitos são devastadores na saúde mental e no engajamento dos colaboradores.

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