POR QUE DEVO FAZER UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO?
Nas últimas duas décadas, as empresas têm enfrentado grandes desafios pelo seu espaço ao sol. A inovação e competitividade tem alavancado ou derrubado empresas que não possuem um planejamento robusto quanto a sua visão de futuro.
Um bom Planejamento Estratégico, tem resultado na redução de grandes dores de cabeça, uma vez estabelecido diretrizes alcançáveis e realistas para seu negócio. Deve garantir a sustentabilidade e a busca incansável pela sua MISSÃO e VISÂO, sem ferir seus VALORES. Para ter um alcance mais amplo, deve prever cenários pessimistas, moderados e otimistas.
Mas o que me garante que um Planejamento Estratégico vai me levar à uma condição diferente de hoje? Logicamente nada garante isso, se você não tiver uma boa equipe para execução e seus executivos tenham maturidade para tal.
Conheço e já fiz projetos em muitas empresas que pregavam a necessidade de visão e foco estratégico, mas cobravam de seus principais líderes a participação integral na operação, exclusivamente focada nos processos operacionais (problema muito comum e assunto longo....), esquecendo-se de que o estratégico também deve fazer parte do seu dia-a-dia. Para essa dúvida temos uma boa pergunta “COMO FAZER MINHA GESTÃO DE PERFORMANCE E FOCADA EM RESULTADOS?”
Enfim, deve-se ter muito cuidado para o Planejamento Estratégico (PE - vamos chamá-lo assim) não vai passar de um “book” muito bonito, para apresentar em reuniões de acionistas, sem efetividade concreta gerando uma tremenda frustação para os envolvidos em ter gasto recursos importantes (todos são), com um projeto fracassado.
Tive casos que o PE foi considerado tão importante que colocaram no cofre e de lá não saiu mais....
É preciso que a direção, se acredita mesmo no PE que ajudou a criar (porque eles participam também), se posicione e busque a importância e necessidade de implanta-lo com rigor e que faça os ajustes e revisões anuais necessárias aos novos cenários, que acontecem cada vez com mais frequência e velocidade, diante dos desafios políticos, econômicos e da globalização, com as suas restrições protecionistas se ampliando cada vez mais.