Por que eu escolhi Administração de Empresas
Neste artigo, publiquei a Carta de Motivação que escrevi para o processo seletivo da minha faculdade. Este texto explica por que eu escolhi Administração de Empresas. Compartilhe com alguém que vai prestar vestibular 🚀
São Paulo, 10 de julho de 2020
Prezados Examinadores,
Meu nome é Luiza de Oliveira Batista Novais, tenho 18 anos e nasci na Bahia. Por meio desta carta, compartilharei um pouco da minha trajetória, minhas vivências e apresentarei as razões que me levaram a ter certeza de que cursar Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas será o melhor para o meu futuro profissional e pessoal.
Aos 17 anos me mudei para São Paulo, com o objetivo de ter a oportunidade de me graduar na melhor faculdade do país. Tal mudança me fez amadurecer imensamente, já que precisei gerir despesas mensais, organizar a minha rotina, e ter controle de minhas responsabilidades, afinal, morava sem meus pais. Sempre almejei estudar na Fundação Getúlio Vargas e por gostar de idiomas, viagens, negócios e notícias, optei por me inscrever no vestibular do curso de Relações Internacionais da Fundação.
Atualmente sou estudante de Relações Internacionais na FGV. Porém, após um semestre, não enxerguei perspectiva de realização profissional ao longo prazo e as conversas de carreira me ajudaram a tomar a decisão de mudar de curso e me mostraram que cursar Administração de Empresas seria o ideal para atingir meus objetivos. Em meio às incertezas, minha vivência me fez ter a convicção de que havia escolhido a melhor instituição de ensino: com professores reconhecidos no meio acadêmico, um corpo docente de alta qualificação no mercado, organizações estudantis vibrantes e um networking ímpar de profissionais que um dia andaram nos corredores da Fundação como estudantes, e voltam agora como palestrantes. Fiquei, também, impressionada ao ouvir diversos idiomas nos espaços de convivência da faculdade, indicando um ambiente internacional e repleto de diversidade gerado pelo incentivo ao intercâmbio. Como teria que esperar para decidir qual rumo tomar, formei uma base introdutória sólida e, ao mesmo tempo, aproveitei as diversas oportunidades oferecidas pela faculdade, como bibliotecas e palestras com Michel Temer, Fernando Henrique Cardoso e Tabata Amaral.
O meu interesse por Administração de Empresas na FGV se deve a uma série de motivos, como a ampla matriz curricular que engloba matérias como contabilidade, análise estratégica, finanças; eletivas como valuation e renda fixa, e que faziam falta na matriz de Relações Internacionais. Além disso, Administração de Empresas é um curso abrangente, que permite atuar nas diversas áreas do mercado de trabalho. Outro fator de decisão é a parceria da EAESP com a faculdade francesa Emlyon Business School, onde pretendo realizar meu intercâmbio, uma vez que estudo francês há 5 anos. Um dos meus hobbies é o aprendizado de idiomas por meio de plataformas online, materiais disponíveis na internet e livros didáticos. O intercâmbio é uma oportunidade para ter a experiência de um ambiente diferente do meu país de origem, ter contato com diferentes culturas e praticar meu francês.
Nesse sentido, considero a diversidade essencial, seja na sala de aula ou no mercado de trabalho, já que um leque maior de ideias melhora o processo de tomada de decisão. O mercado financeiro, uma das áreas de trabalho com a qual me identifico, tem tido iniciativas de atração de talentos femininos e fui convidada para dois eventos sobre o assunto: uma conversa com 3 gestoras do Goldman Sachs promovida pela Consultoria Júnior de Economia e uma palestra sobre mulheres em Private Equity realizada pela Advent International. Eu aprendi que o ambiente de trabalho se tornou mais respeitoso, diverso e inclusivo, e que é possível conciliar uma carreira na área com a maternidade no futuro. Essa informação foi valiosa, porque me inspiro muito na minha mãe, uma mulher bem-sucedida e dedicada às filhas, cuja liderança no trabalho veio de muito esforço e mérito próprio. As palestrantes buscavam pessoas com capacidade analítica e sociáveis, uma vez que trabalhar envolve muita comunicação e negociação, qualidades que possuo e desejo aprimorar por meio da minha graduação em Administração de Empresas na FGV. As descrições de vagas de emprego comprovam que Administração é um curso muito procurado no mercado financeiro, e a EAESP possui matérias que preparam para o setor.
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Uma empresária me falou certa vez que “contratava pela capacidade técnica e demitia pelo comportamento”, ou seja, o equilíbrio de hard skills e soft skills é um diferencial. Por isso, tenho desenvolvido habilidades comportamentais e desejo aprimorá-las durante minha graduação. Fiz um treinamento de negociação promovido pela entidade Speech, participei do 1º Fórum Global Learning cujo tema foi Inovação no Setor de Recursos Humanos, estou fazendo o curso Além da Oratória e me inscrevi no Curso Intensivo de Negociação oferecido pela GV durante as férias. Vou recorrer a algumas experiências minhas deste ano para exemplificar as capacidades práticas de trabalho sob pressão e colaboração. Fazendo autocrítica e ouvindo feedback construtivo, identifiquei como ponto de melhoria gerenciar o estresse e a ansiedade sob pressão, para não tomar atitudes impulsivas. Em meio à pandemia, refleti sobre isso e me dei conta de que nem tudo está sob nosso controle, a vida é imprevisível e precisamos ter equilíbrio para lidar com o desconhecido. Durante a quarentena, também precisei trabalhar diversas vezes em grupo para entregar artigos, o que me fez exercitar a empatia.
Nesse semestre de EAD, apliquei o valor da disciplina que aprendi com o Kumon. Esse método japonês me levou a ter facilidade com matemática, inclusive recebendo o troféu América do Sul por estar três anos adiantada. No Ensino Médio, fui voluntária como professora assistente de matemática na Escola Municipal Maria Antônia Costa, na Bahia. Fiquei sensibilizada pela situação precária do ensino público impedindo a igualdade de oportunidades e, chegando na faculdade, participei do trabalho de estruturação da Educa, a nova entidade da GV com enfoque em gestão educacional e administração escolar. Espero continuar coordenando a construção da Educa, pois a enxergo como um legado que vou deixar para os GVnianos.
Por fim, pretendo, com o diploma da EAESP, gerar um impacto positivo na sociedade brasileira através da minha carreira e de trabalhos voluntários. Faço minhas as palavras de Luiza Helena Trajano: “Eu sou uma mulher inacabada. O que eu fiz ontem me faz olhar para a frente.”¹
Cordialmente,
Luiza de Oliveira Batista Novais.
Número de inscrição: 2619
1: Declaração de Luiza Helena Trajano durante sua fala no 1º Fórum Global Learning, em evento virtual, 22 de Junho de 2020.
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Lala'21 | Business Student
1 aVocê é incrível, Luiza! Com toda certeza sua mãe está imensamente orgulhosa pelo ser humano que se tornou e sempre se mantém evoluindo.