Por que falar de América Latina em 2019?
Ao final do ano passado fiz uma postagem aqui no feed do LinkedIn pedindo sugestões de temas e perguntando quais eram as principais dúvidas que surgiam quando o assunto é expansão de vendas/operações para outros países da América Latina.
Recebi muitas respostas legais e, em janeiro, aproveitei minhas férias para também falar pessoalmente com algumas pessoas. Dessa vez, percebi que a maior parte delas, na verdade, sequer havia parado para pensar sobre isso alguma vez na vida. O LinkedIn muitas vezes pode ser uma bolha.
Então, pensei bastante sobre o tema que abordaria nessa primeira conversa. Afinal, meu objetivo com essa iniciativa era fugir do senso comum e ajudar o máximo de pessoas e empresas a enxergarem nossos vizinhos sob uma nova perspectiva.
Decidi começar pelo começo e, indo muito além da rivalidade no futebol, tango e nachos, fiz uma retrospectiva dos meus últimos cinco anos para entender o que fez eu me interessar tanto por esse tema e, despacito despacito, seguir um caminho profissional que me fizesse hoje confiante para ter voz ativa sobre esse assunto.
Meu primeiro contato com a América Latina - além dos jogos do Palmeiras pela Libertadores - foi revisando relatórios sobre o cenário político no México, Colômbia, Chile e Argentina. Na época (2011), trabalhando com fundos de investimento, me questionava se toda aquela bagunça realmente valia a pena para os investidores, afinal todos os olhos estavam voltados para a retomada de crescimento em mercados mais maduros como Europa, USA e China.
Os anos passaram e meu interesse para descobrir mais sobre a cultura dos nossos vizinhos seguia crescendo. Assim, após viajar por diversos países e viver, trabalhar e estudar em Santiago, no Chile, eu finalmente vi despertar em mim o sentimento de que somos todos latinos. E, desde que comecei a trabalhar no EBANX ajudando empresas de todo o mundo a desenvolverem estratégias de expansão para Brasil, México, Argentina, Chile, Colômbia, Perú e Equador, é meu compromisso despertar esse mesmo sentimento em você e no seu negócio.
Afinal, a América Latina é realmente um bom negócio?
Todos sabemos que o sonho de tornar uma marca global não é mais exclusividade de grandes corporações. Com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento de políticas que fomentaram a globalização de serviços entre o final do século XX e início do século XXI, atravessar fronteiras se tornou não mais uma barreira, mas sim uma ferramenta para quem busca escalar seu negócio e sair na frente.
Tá certo, mas para onde comprar a primeira passagem internacional?
Tradicionalmente, mercados consolidados como Europa e Estados Unidos são levantados como a primeira opção. Mas para fundadores de empresas que se utilizam das vantagens da tecnologia defendo que na verdade a América Latina tem muito mais a oferecer. O oceano azul está logo ao lado.
Se você trabalha com soluções digitais ou tem um processo de vendas online, os dados são animadores. Primeiramente, muitas capitais latino americanas já se tornaram as conhecidas Smart Cities (cidades criativas e sustentáveis, que fazem uso da tecnologia em seu processo de planejamento com a participação dos cidadãos e empresas).
Cidades como Rio de Janeiro (Brasil), Santiago (Chile), Cidade do México (México), Bogotá e Medellin (Colômbia), Buenos Aires (Argentina) e Montevideo (Uruguai) estão abrindo muitas portas para empresas estrangeiras contribuírem para seu rápido desenvolvimento e os efeitos já começaram a surgir: O Brasil está próximo de ter 10 unicórnios já em 2019.
Ainda, segundo o relatório do World Bank feito em 2017, 43% da população latino americana tem menos de 25 anos e 80% vive em grandes cidades. E daí? E daí que eles fazem parte da geração Millenials para cima, que já nasceu conectada e não larga o smartphone.
No Chile, por exemplo, 65% de seus 18 milhões de habitantes possuem um smartphone, e pode ter certeza que não é para receber ligações que eles são usados, mas sim, para consumir produtos e serviços que você poderia estar vendendo.
Um outro exemplo do poder desse mercado é o que está acontecendo na Colômbia, onde o governo propôs 5 anos de isenção fiscal às empresas digitais que operam no país e geram um número relevante de empregos.
Falando ainda de questões regulatórias favoráveis, aqui vai um fato: os países da américa latina ainda tem uma classificação muito baixa quando o assunto é fazer negócios com o Banco Mundial, ficando um passo atrás de países mais desenvolvidos.
Diante disso, os governos destes países têm trabalhado ativamente para estimular novas atividades comerciais, gerando muita oportunidade para quem quer entrar nesses mercados com bens e serviços.
E ainda tem mais, 2 dos 3 mercados de e-commerce com o crescimento mais acelerado estão localizados na América Latina: Colômbia e Argentina.
Certo. Diante de todos esses dados, você está convencido de que existe muito potencial nesses mercados, mas e o esforço? Vale a pena?
Vale lembrar que toda a região, com exceção do Brasil, fala praticamente o mesmo idioma. Isso simplifica seus esforços com atendimento, marketing e reduz ainda o número de adequações no produto que você teria que fazer para cada cultura. Isso significa que, ao expandir para um país da américa latina, você está a poucos passos de expandir para todos e desfrutar do potencial desse mercado gigantesco, que conta com aproximadamente 635 milhões de pessoas!
Os desafios existem, assim como as soluções
Eu sei que pensar em expansão não é uma tarefa simples, você vai encontrar uma infinidade de obstáculos e vai precisar de muito planejamento. Mas a boa notícia é que provavelmente já existe uma ferramenta ou solução tecnológica para cada uma das suas dores. Ou seja, testar um mercado nunca foi tão simples.
Falando de barreiras financeiras e jurídicas, por exemplo, cada país possui suas próprias regulamentações e peculiaridades que devem ser olhadas individualmente. Porém, o número crescente de fintechs e lawtechs em países como Brasil e México estão impulsionando a inclusão financeira e facilitando o acesso tanto para empresas quanto para os consumidores, especialmente falando de compras online. E por aí vai!
De hecho hermanos, estamos apenas no começo dessa série e já podemos ver que o oceano azul da América Latina nos coloca à disposição um mercado sim com grandes desafios, porém com enorme potencial consumidor, muito menos saturado e competitivo.
E então, já decidiu qual passagem comprar para seu negócio?
Se você se interessou e quer saber mais sobre expansão para os países da América Latina, me envie uma mensagem, vamos conversar! Ou se quiser, pode deixar sua dúvida nos comentários, eu posso respondê-la, ou quem sabe ela vire um novo texto :)
Para finalizar, agradeço a sua leitura e esse tempo que dedicou para ela. Se você gostou desse artigo, peço que marque nos comentários alguém que você acha que gostaria de ler este conteúdo.
Hasta luego!
VP of Sales at BIMachine
5 aDouglas Scheibler e Augusto Fleck
Especialista em Comercio Exterior | Comex | Importação | Exportação | Comercial | Logistica | Despacho Aduaneiro
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