Por que o aspecto humano é importante para a cibersegurança?
A cibersegurança é uma área em constante evolução, e seu destaque tem aumentado com a crescente onda de empresas aderindo cada vez mais à digitalização, assim como a sociedade em geral.
No entanto, mesmo com toda a tecnologia avançada disponível, a maioria dos ataques e ameaças bem-sucedidas acontecem devido ao fator humano.
Segundo dados do relatório Predicts 2023: Cybersecurity Industry Focuses on the Human Deal, do Gartner, até 2025 a falta de treinamento, negligência ou falha humana será responsável por mais de 50% dos incidentes cibernéticos.
Contudo, de acordo com o mesmo relatório, pelo menos metade das empresas vão aderir a programas formais de gerenciamento da cibersegurança, devido a incidentes com risco interno.
Comportamento dos funcionários
O comportamento dos funcionários pode afetar significativamente a segurança cibernética de uma organização. Isso porque a falta de treinamento ou descuido podem levar a sérias violações de segurança, como a abertura de e-mails phishing, uso de senhas fracas, negligência ao atualizar softwares, entre outros.
Para combater esse problema, é importante implementar programas de conscientização em segurança cibernética para os funcionários, além de adotar políticas que reforcem as práticas de segurança.
Liderança pouco engajada com práticas seguras
As lideranças desempenham um papel crucial na organização. Se elas não estão engajadas com as práticas de segurança, os funcionários podem seguir o exemplo e serem igualmente negligentes.
Por isso, é fundamental que os líderes e gestores estejam comprometidos com as práticas de cibersegurança e demonstrem esse compromisso para a equipe, investindo em mais conscientização e treinamento dos funcionários e praticando as medidas adequadas para prevenir e mitigar ameaças aos ativos digitais da empresa.
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Falta de preparo na resposta a incidentes
A resposta rápida e eficaz a incidentes cibernéticos pode minimizar o impacto de uma violação de segurança. No entanto, muitas organizações ainda não estão preparadas para lidarem com essas situações.
Por isso é essencial que as empresas possuam Planos de Resposta a Incidentes (IRP) bem definidos e realizem testes regulares para garantir que a equipe esteja preparada para lidar com ameaças cibernéticas, além de oferecerem meios para que os colaboradores relatem as ocorrências.
Ameaças internas
As ameaças internas são um dos maiores riscos de segurança cibernética para as organizações. Funcionários mal-intencionados ou descuidados podem acessar informações confidenciais ou mesmo danificar sistemas.
Para reduzir esse risco, as organizações devem implementar medidas de segurança, utilizando recursos como o PAM, por exemplo, que limitam o acesso a informações confidenciais e monitoram o comportamento dos colaboradores.
Risco de terceiros
As empresas frequentemente trabalham com fornecedores e parceiros de negócios, e isso pode aumentar os riscos de terceiros para a segurança cibernética.
Eles podem oferecer vulnerabilidades que os cibercriminosos tentem explorar para acessar informações da organização.
Para minimizar esse risco, as empresas devem implementar controles de segurança em contratos com fornecedores e parceiros, além de realizar auditorias regulares para garantir que eles estejam cumprindo as políticas de segurança.
Chairman na ClearSale | Fundador
1 aMuito bom! Tudo começa de dentro para fora ! De dentro da pessoa de dentro da empresa criando um escudo 🛡️ forte! Imagina agora de dentro da pessoa sendo protagonista no mercado aberto através de seus dados seguros dentro da Confi !! De dentro para fora da pessoa na empresa e de dentro para fora da pessoa no mercado- visão segura 360° integral- eu, nós (empresa) e todos nós (mercado). 👏👏👏👏⬆️