Por que os bancos não agem como nas propagandas?
Hoje meu post é na verdade um desabafo, me senti totalmente descriminada no banco Bradesco, aquele que é BRA, aquele que te coloca sempre a frente, aquele que quem tem, tem mais, em fim aquele que parece, mas não é o banco dos brasileiros.
Há algumas semanas fui até uma agência do saudoso banco Bradesco tentar abrir uma conta corrente, pois estava um pouco descontente com o meu atendimento no banco Itaú, cheguei a agência e fui indicado por um rapaz que ficava na porta da agência a aguardar a gerente para a abertura da conta, sentei e aguardei a mesma me atender, veio até mim uma estagiária muito educada e me perguntou o que pretendia, conversei com ela por 10 minutos expliquei que gostaria de abrir uma conta no banco que estava à procura de um banco ao qual pudesse ter um relacionamento para poder trabalhar e contar nos momentos necessários, ela perguntou se eu estava com a documentação informei que sim e entreguei a ela, alguns minutos depois ela veio até mim e perguntou se eu tinha algum emprego registrada, informei que não pois tinha adquirido 30% de sociedade de uma empresa e no momento o contrato estava em tramitação junto a JUCESP, porém tinha extratos dos últimos 6 meses da minha conta corrente do banco Itaú que comprovaria a minha renda, em fim não fui pedir um financiamento, empréstimo ou qualquer coisa do gênero, apenas queria abrir uma conta, ela então pediu para eu aguardar, a gerente estava na minha frente, mas em nenhum momento me pediu para sentar na mesa dela para conversamos, apenas orientava a estagiária que vinha até minha pessoa e me repassava o que a gerente tinha falado, isso me fez refletir a infância, parecia brincadeira de “telefone sem fio”, comecei a ficar constrangida da vossa realeza gerente não me olhar nos olhos e podermos conversar, pois bem pasmem vem novamente a estagiária e me diz, olha vamos comigo ali nas Casas Bahia que abro a sua conta lá, pois lá não tem tantas exigências e assim consigo abrir sua conta, a minha reação foi tão espantosa que a estagiária previu claramente qual seria a minha resposta diante daquela sugestão, falei pera aí exigências em que, não tenho nome sujo, não tenho financiamentos, tenho comprovante de residência, apenas no momento não tenho um registro em carteira, porém tenho cópia da alteração do contrato social protocolado pela Jucesp e mesmo assim qual a exigência que ainda preciso cumprir, a estagiaria não teve argumentação e me pediu mais um momento e novamente foi até a majestade passar o “telefone sem fio”, foi o único momento em que a gerente trocou algumas pouquíssimas palavras comigo e me disse é realmente aqui não posso abrir sua conta, só nas Casas Bahia pois lá não pedem comprovante de renda, pensei nossa na época da minha mãe Casas Bahia era para comprar geladeira e não abrir conta, desde de quando passou a ser instituição financeira tipo uma filial baixa renda do Bradesco, num piscar de olhos não tive um repertório de argumentos que hoje me sobram e apenas respondi a vossa excelência, desculpe por querer ser cliente de vocês, prometo não mais incomodar, porém não sou uma pessoa muito passional com coisas que acredito não serem justas e por ainda acreditar um pouquinho nas propagandas do Bradesco entrei no site do banco fui até a página do fale conosco e cadastrei a minha reclamação, deixei meus dados para contato e espero há quase 20 dias um retorno do banco que óbvio que não irá me ligar.
Com todo esse fato ocorrido lembrei das aulas de marketing da universidade, de todos aqueles estudos sobre o seu cliente e o quanto ele vale para sua empresa, sobre as regras do ser justo e jamais deixar um cliente insatisfeito, em fim todas aquelas propagandas de banco fantasiadas de relações justas e informal, de que é o banco para você contar e de que venha ser BRA é uma falida realidade esbanjada desde do atendimento apático na agência até o canal de comunicação o SAC, em fim a realidade é um banco politicamente capitalista selvagem que querem os clientes que eles julgam melhores e que vai te “apunhalar pelas costas na primeira oportunidade”, infelizmente dependemos de instituições financeiras para mantermos o capitalismo, mas até quando seremos reféns de bancos falsos e discriminatórios, bancos que não respeitam o seu diferencial, que não respeitam você como ser humano, apenas te enxergam como a “máquina caça niqueis”, fazer você girar e arrancar tudo que puder até o último centavo.
@bradesco
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Empresária, Corretora em Investimentos Imobiliários, Consultora em produtos de consórcios e Editora Chefe da Revista Digital O Poder do Batom Vermelho.
9 aExatamente Gian Zelada, a realidade tem sido bem diferente, acredito que o maior problema não é só os conteúdos nenhum pouco realistas, mas também a forma com que se emprega tudo isso no dia a dia, na contramão da via, vejo que quando a quem se dirige esses serviços é para a classe A+ a coisa muda, aí se tem agências privativas, canais exclusivos e atendimento impecável, trabalhei depois que sai da Mamute em uma empresa que prestava serviços de decoração de festas para clientes de luxo, o tratamento é outro, quase que fiel aos ensinamentos da universidade, então acredito que o precisa-se melhorar não é só a grade curricular, mas também a cultura das pessoas e os seus valores, pois são as pessoas que fazem as empresas.
Designer digital, instrucional e thinker
9 aLamentável! Mas já que você tocou no ponto, é uma excelente oportunidade para refletirmos sobre todo aquele conteúdo inútil que vem sendo propagado nas graduações e pós graduações do Brasil. A prática é bem diferente e nada como empreender para aprender o que é de fato relevante no dia a dia de uma empresa (não importa o tamanho). Coragem, é nessas horas que a gente revê nossos valores e cresce.