Por que os CISOs devem estar abertos à inovação em segurança
Nas empresas em que há um departamento de TI, principalmente as que contam com uma equipe dedicada apenas à segurança da informação, os funcionários estão acostumados com a palavra “não”. Quando o CISO não busca novas maneiras de trazer a inovação em segurança para dar suporte às mudanças no ambiente, não são apenas os índices de satisfação do usuário que sofrem, mas também a receita.
No entanto, a adoção de novas tecnologias para manter a competitividade do negócio é cada vez mais urgente e as solicitações para implementações cada vez mais rápidas e urgentes têm feito com que os CISOs mais avessos a riscos ficassem parados no caminho da inovação em segurança.
Segundo dados divulgados pelo IDC no fim de 2015, cerca de 26% dos CIOs de grandes empresas da América Latina estão iniciando seu caminho digital. Cerca de US$ 4,5 bilhões devem ser gastos em TI na região, com iniciativas motivadas pela transformação digital. Ou seja, a segurança da informação não poderá mais dizer “não” e terá de se adaptar aos novos riscos que vão surgir.
De acordo com o estudo Work in Progess, feito pela Adobe com mil funcionários americanos, 85% acreditam que a tecnologia os torna mais produtivos. Funcionários que disseram que suas empresas estão sempre à frente na adoção de novas tecnologias disseram que amam seus trabalhos duas vezes mais e se sentem duas vezes mais criativos, motivados e valorizados em comparação com as empresas mais “atrasadas”.
Um grande desafio à inovação em segurança são os programas de cibersegurança incapazes de se mover rapidamente. Ter um programa de segurança da informação capaz de acompanhar as mudanças é essencial para garantir que a empresa não fique para trás na adoção de tecnologias e, ao mesmo tempo, permita implantações mais seguras de novos softwares e técnicas capazes de aumentar a produtividade e a receita.
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