Porque engajamento e cultura organizacional não devem sair da sua cabeça e nem do seu ❤!

Um profissional de Marketing tem uma ampla visão do negócio. E, por isso, conhece muito bem os sintomas de turbulência nas empresas, que cotidianamente, detonam a produtividade e os resultados: absenteísmo, alta rotatividade, desmotivação generalizada, e em níveis mais graves, até doenças físicas e emocionais.

E, tanto as altas lideranças quanto os profissionais de todas as áreas, deveriam parar e pensar, por um minuto apenas: o que está afetando o nível de engajamento das pessoas e como anda a cultura corporativa da empresa? Vale lembrar que toda a empresa tem uma cultura, boa ou ruim, mas tem!

Primeiramente, vamos entender o que é engajamento. Ah, Camile, isso é muito fácil: é reter talentos! Sorry, mas não! O conceito é bem maior: é uma conexão emocional e intangível - talvez esse seja um dos motivos, o fato de ser intangível, pelo qual poucas pessoas percebam o seu devido valor. É uma ligação de afeto, de amor, com os valores da organização e com a empresa. É quando os colaboradores investem altas doses de energia, comprometimento e resiliência na busca por resultados, acima de tudo. Muitas vezes, acima de remuneração financeira! E, veja só essa matemática do coraç@o: colaborador engajado = colaborador mais feliz = mais resultados. Inclusive, se você deseja aprofundar a discussão, recomendo o livro de Márcio Fernandes, " Felicidade que dá lucro".

E o que isso tem a ver com a cultura corporativa? Tudo! Quem pode ser feliz quando percebe que o discurso, na empresa em que trabalha é um e, na prática, é outro? Qual é o ser humano que consegue se manter engajado percebendo que há privilégios para uns e para outros não? Eu não estou dizendo que a cultura e o engajamento são feitos exclusivamente pela empresa. E, logicamente, que nem todo mundo é otimista, de bem com a vida e entusiasmado o tempo todo. Mas, cabe à empresa identificar os " desengajados", os que desprezam a empresa e seus pares e os que contaminam o ambiente, pois a função deles é apenas uma: desagregar e enfraquecer a cultura corporativa do bem.

O engajamento e a cultura são lapidados no dia-a-dia, por todos, do CEO ao faxineiro. E as empresas que já se deram conta disso já alcançaram um outro patamar de produtividade e competitividade. E, você, profissional ou empresa, de que lado quer estar?