Pra que lado vai o amanhã?
Vamos falar sobre o agora? Ainda estamos vivendo uma pandemia que, de fato, causou um profundo impacto na forma como lidamos com o trabalho. É como se estivéssemos vivendo pela metade, enquanto analisamos nossas vidas no laboratório do home office.
Já faz mais de um ano que toda semana, sem exceção, alguém descobre que o mercado mudará e as coisas não serão como antes, inclusive o trabalho presencial como conhecíamos.
Agora, será que já avaliamos o impacto de viver sob a tensão de prever o amanhã, enquanto precisamos aprender a conviver de uma forma intensa como jamais havíamos experimentado com nossos familiares? Neste cenário trágico da pandemia, quem pode trabalhar em casa vive uma grande oportunidade de balancear as coisas, aquele velho vida pessoal x profissional.
E se ao invés de jogar a moedinha para prever um futuro híbrido, presencial ou 100% home office, focássemos no agora, entregando excelência enquanto estamos mais perto dos nossos. E se tirássemos 15 minutos da preocupação diária, para trocar ideia com um colega de trabalho com quem nos identificamos?
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Cada discussão é produtiva em algum sentido, é claro, mas o quão dispostos a alimentar a ansiedade estamos, já que empresas possuem seus próprios desafios, objetivos, metas e contextos? No fim, caberá aos gestores a decisão pelo caminho ideal para o negócio.
Havia no início da atual crise, uma preocupação quanto aos funcionários “enrolarem” fora do escritório, quando, na verdade, a “malandragem” nunca foi mitigada pelo ambiente corporativo. Hoje, há uma transferência dessa tensão para os ombros dos proativos e competentes, que investem parte do seu tempo tentando antecipar o que virá.
Aos gestores, a gestão. Aos profissionais, respeito e confiança em sua competência e dedicação! Muitos de nós vivemos momentos de grande ansiedade nos últimos meses, mas lembrar que há variáveis incontroláveis pode ajudar a restabelecer o equilíbrio e a sanidade.
E se aproveitássemos o enorme volume de informação disponível para ousar ir em direções diferentes das tendências que as mídias sociais mostram? E se extraíssemos o melhor de um dia após o outro, enquanto preparamos mente e corpo como se fôssemos viver 200 anos?