Prazer em ler
Ler é algo fascinante. A leitura deveria ser incentivada para todos, desde a infância, para que tenham a oportunidade de se conectar com histórias e aguçar a imaginação.
Eu comecei a gostar de livros no primeiro ano de faculdade no longínquo 2002, ano do pentacampeonato da seleção brasileira.
Lembro-me de realizar um trabalho para a disciplina de Introdução ao Jornalismo. Cada aluno deveria escolher um livro para ler durante as férias e, o escolhido foi Carandiru, de Drauzio Varella. Ali nascia minha paixão pela leitura.
E desde então, vários livros foram marcantes na minha vida. O primeiro dessa lista é o Cem Anos de Solidão, do Nobel da Literatura, Gabriel Garcia Marquez está no topo da minha lista de preferidos e nunca sairá de lá. O melhor livro que li até hoje.
Desde 2002, muita coisa foi lida. Houve período que só lia biografias, principalmente de bandas de rock/metal. A primeira que foi lida é da minha banda favorita, Sepultura, e essa tem uma história interessante. Eu ganhei o livro em um programa de rádio e além disso fui na tarde de autógrafos com a banda para ter a assinaturas dos caras que fazem parte da melhor banda de heavy metal do Brasil.
Além do Sepultura, Metallica, Eric Clapton, Slash, Dave Mustaine, Rage Against The Machine, foram algumas das biografias lidas, sendo a melhor do senhor Ozzy Osbourne.
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Não vou relatar todos os livros que eu li que marcaram a minha vida, mas quero falar sobre a retomada da leitura no ano passado, muito incentivado pela a minha esposa Thais Melo, que está lendo bastante.
E nessa retomada pude ler Fama e Anonimato do Gay Talese, um livro muito comentado no curso de jornalismo e, só fui ler em 2021. Um livro que vale muito a pena ler, principalmente na parte que ele faz um perfil do Frank Sinatra sem entrevista o cara. Um texto fantástico.
Citarei dois livros que me deixaram feliz em ter a oportunidade de ler. O primeiro é Torto Arado, de Itamar Vieira Junior. Que história maravilhosa e a forma como construído na qual cada capítulo é contado por um personagem é intrigante. Depois de Cem Anos de Solidão, ele entra no top 3 dos livros lidos.
E por fim, O Último Ancestral, do escritor Ale Santos, que conheci no Twitter e depois de ler o seu primeiro livro Rastros de Resistência, fiquei empolgado para ler o seu recente lançamento. Um livro com uma história afrofuturista que me pegou em cheio, ainda estou lendo, mas terminarei em breve, pois a história te prende de uma maneira fantástica. Seja pelos diálogos cheios de gírias ou pela questão negra e sua ancestralidade. Com certeza entrará para o meu top 5.
Ainda tenho muita coisa que quero ler. Autores como Saramago, Tolstói, Dostoiévski, outros livros Garcia Marques e tantos outros. Só sei de uma coisa. Ler é bom demais!