Prazer... MARKETING!!!
Quando o mundo ultrapassa o número impressionante de mais de dois milhões e meio de mortos pela COVID-19, e o vírus mostra que não escolhe classe social, raça, cor, ou fronteiras, temos uma variedade vacinas disponíveis e aplicadas de forma contundente e como em uma guerra que o mundo trava conjuntamente, ainda que inicialmente; a percepção é que a ciência venceu o descrédito a que foi lançada por governantes, pessoas e negacionistas que se utilizavam do discurso econômico para atacar medidas necessárias dentro de um momento de luta pela contenção sanitária desse vírus que não enxerga limites e tem se tornado cada vez mais letal e transmissível. Enquanto William Bonner questiona a luta diária a que profissionais de imprensa se encontram inseridos, na busca por transmitir informações seguras, contra um aplicativo de comunicação que dissemina em uma velocidade sem precedentes informações vazias de comprovação científica, somos lançados a palanques públicos pela corrida presidencial de 2022.
"Nós estamos esgrimando com loucos, com irresponsáveis que entram no WhatsApp e espa lham as mentiras mais absurdas, crendices. Tem gente que faz isso investido de cargo público e sistematicamente. Nós não vamos desistir, estamos aqui para defender a sociedade".
William Bonner - Âncora e Editor do Jornal Nacional da Rede Globo.
No Brasil, passamos de 262 mil mortes em decorrência do vírus, quando o imunizante produzido pela parceria entre a farmacêutica chinesa SINOVAC com o instituto BUTANTAN de São Paulo, toma os noticiários ao ser aprovado pela ANVISA para utilização de forma emergencial. E vira palco para a disputa de palanque no caminho rumo a rampa do palácio do planalto. Dois personagens tomam partido e se utilizam de seus palanques Estadual e Federal. Antes aliados de primeira hora, hoje buscam espaço pensando na corrida ao Palácio do Planalto. E o Marketing passa a ser fundamental nessa guerra em busca de votos que serão fundamentais na corrida pela cadeira de presidente da república.
O marketing, ciência que estuda, explora, cria e entrega valor com o objetivo de satisfazer as necessidades do mercado por meio de produtos ou serviços que possam interessar aos consumidores. Diante da finalidade de criar valor e chamar a atenção dos clientes, gerando relacionamentos lucrativos para as partes. Até aqui não há problemas... Empresas, produtos, pessoas precisam se comunicar com o objetivo de atender as mais diversas necessidades.
A geração do problema se apresenta quando o marketing é maior que o resultado empregado na sua forma direta ou indireta aos clientes que são expostos à ele. Vale lembrar alguns erros de marketing que custaram caro a grandes companhias e pessoas, que estavam ligadas de forma direta ou indireta ao produto. A Kodak que já me debrucei sobre seu caso, a Ford, e a BlakcBerry são casos notáveis de emprego do marketing como arma equivocada e que deixou de acompanhar as necessidades de seu público, no emprego dos resultados. Isso não quer dizer que o não possa ser revertido tal qual muitas marcas o fazem sempre que seu portfólio ou ações são mal interpretadas, e ou, não entregam a ação proposta.
A guerra mesquinha proposta pelos governos federal e do estado de SP, trava um diagnóstico claro de ações mal planejadas e sem qualquer fundamento científico para atingir seu público alvo. Sem sombra de dúvida, no caso específico a ação em vigor deveria ser a vacinação em massa e com planejamento. Governos do mundo inteiro tem ganhado espaço e visibilidade com ações bem planejadas e dentro de prazos e perspectivas bem simples.
Até o uso do símbolo da vacinação no Brasil, foi alvo de críticas, já que o “Zé Gotinha”, foi explorado de forma equivocada e acabou repercutindo de forma negativa para com o todo!
No país onde a polarização toma ares de abismo, a transposição desse momento pode e deveria gerar uma sociedade mais próspera e consciente da proposta coletiva daqueles que nos cercam direta, ou indiretamente. O que se enxerga hoje para além da luta “mesquinha”, “tacanha” e “pequena” a que se debruçam atores políticos é o fim de um ciclo que demandará muito tempo para ser recuperado, e com ações de marketing muito bem desenvolvidas por seus atores sociais, políticos e econômicos.
As cores, frases e imagens deverão dar lugar a resultados práticos, para que ainda se possa ter para além dos palanques resultados efetivos mostrando que para além das searas subjetivas algo de concreto foi realizado em nome de tod@s!