Precisamos falar sobre suicídio!

Precisamos falar sobre suicídio!

Cerca de doze mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil. No mundo, esse número ultrapassa a casa de um milhão.

Em 96,8% dos casos desta triste realidade, há uma forte relação com transtornos mentais. Entre as principais doenças relacionadas ao suicídio está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

É extremamente importante falarmos sobre isso em palestras sobre liderança, cursos, e apresentações para nossas equipes. Assim, o tema entra em pauta nas empresas e em nossa comunidade. E quem sabe conseguimos, juntos, reverter a curva desses índices tão gritantes?

Neste cenário, o movimento Setembro Amarelo ganha cada vez mais força pelo mundo. O objetivo da campanha é evitar a perda de outras vidas, mobilizando e conscientizando a sociedade sobre sinais de potencial urgência suicida.

Você conhece a origem do Setembro Amarelo?

Gosto de falar sobre a origem dos movimentos, pois acredito verdadeiramente que ao entender de onde surgiram as histórias, as pessoas conseguem fazer maior conexão com o que estamos conversando.

No caso do Setembro Amarelo, o movimento começou exatamente com o suicídio de um jovem norte-americano chamado Mike Emme, conhecido por sua paixão por seu Mustang 68 amarelo, que ele mesmo restaurou e pintou. Mike era carinhoso, habilidoso e tranquilo. 

Quando ele tirou a própria vida, aos 17 anos, no ano de 1994, ninguém de sua família ou circulo de amizade tinha sequer notado sinais de depressão. Em seu funeral, foram distribuídas fitas amarelas com a mensagem “Se precisar, peça ajuda”. E essa ação, de alguma forma, tomou o mundo.

E que incrível ver que essa potência toda pode acontecer com uma pequena ação! Isso mostra que

A realidade é essa mesmo: não temos como saber se alguém sentado ao nosso lado está enfrentando problemas emocionais. E, infelizmente, em muitos casos podemos inclusive colaborar para que esses problemas emocionais se agravem. Ainda que não seja nossa intenção.

O que podemos fazer para que nosso time se sinta cuidado?

Existem muitas coisas que podemos fazer para ajudar colaboradores que estejam em situação de risco, ainda que não saibamos. Mas a principal de todas as atitudes é estimular, durante o ano inteiro, cuidados com a saúde mental de todos os envolvidos em nossos negócios, projetos e em nossas vidas. Afinal, a saúde mental é a base para o sucesso. 

Uma outra dica é divulgar o Setembro Amarelo em sua empresa ou local de trabalho. Vale de tudo: faixas, balões amarelos, iluminação especial na fachada, informativos com dicas e dados estatísticos, criar vídeos. Tudo que você sentir que pode fazer a diferença. 

Mas pense em campanhas realmente efetivas. Isso inclui conversas, dinâmicas e atividades em grupo. Ainda que estejamos em um momento híbrido ou até mais voltado para o home office, pense em formas de criar esse espaço de forma mais forte durante o mês de setembro. 

Como nos mostraram os familiares e amigos de Mike Emme com suas fitas amarelas, pequenas ações podem fazer toda a diferença na vida de quem está se sentindo perdido.  


Terezinha Castro Arnoud

Presidente da Coopsergs na Secretaria de Estado de Segurança Pública do RS

3 a

Verdade

Fernanda Dalla Coletta

Psicóloga | Orientação Profissional e de Carreira | Coach | Desenvolvimento Individual | Mentora de Líderes | Mentora de Mulheres | Mentora de Carreira

3 a

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