Precisamos fugir de empregos que nos escravizam e nos fazem perder a humanidade.

Precisamos fugir de empregos que nos escravizam e nos fazem perder a humanidade.

Nós não trabalhamos apenas pelo dinheiro, tenho certeza que você já sabe disso. Ganhar nosso sustento está na base de tudo que fazemos na vida, mas depois de ultrapassada essa fase, passamos a almejar muito mais.

Você sabe…Primeiro precisamos matar nossa fome e a fome dos nossos. Precisamos ter um teto para morar, banho quente,     roupas para nos abrigar do frio. São nossas necessidades primárias que atendemos nesse nível. Então, qualquer emprego serve, qualquer atividade remunerada basta.

Ultrapassado o “nível inicial”, nossos empregos passam a não nos satisfazer, mas relutamos em buscar algo melhor. Passamos a buscar automaticamente o sustento, sem pensar, sem nos importarmos com nada, deixando a dor da falta de realização recostar adormecida no fundo de nossas mentes e de nossos corações. Temos a necessidade da certeza. Então, ficamos num trabalho insatisfatório porque precisamos saber que o sustento virá no final do mês. Precisamos de segurança. Pouca gente gosta e se sente à vontade com desafios!  Então, trabalhamos com o que temos, porque é o que temos e porque nos custa ter atitudes. E vamos ficando. O problema começa aqui.

O problema está nessa acomodação. Somos seres de múltiplas necessidades, dentre elas as de variedade, significância e de contribuição. Nos mantendo “no nível mais baixo dessa cadeia”,  geramos insatisfação, estresse, ansiedade, depressão. Geramos doenças e não saúde.  Geramos inatividade e não proatividade e, de quebra, não contentamos nenhuma das necessidades citadas logo acima.

Precisamos de variedade para nos sentirmos completos, mais felizes. Queremos a certeza, mas também desejamos ardentemente novas experiências. Precisamos da surpresa, da novidade, do assombro. Igualmente precisamos nos sentir únicos, importantes, diferentes, relevantes. Compramos roupas de marca para impressionar, carros potentes e tudo que o dinheiro possa comprar. Precisamos nos distinguir das demais pessoas. Somos assim e não há porque nos envergonharmos disso. Pena que o empreguinho furreca em que nos mantemos não vai suprir essas demandas.

Muitas vezes não queremos nutrir esse estado de coisas, mas não conseguimos sair do fluxo de chororôs e mimimis. Nossos ganhos secundários exercem uma força poderosa sobre nossa vontade de ser e fazer melhor, então nos sentamos no sofá e esperamos a vida passar. Parece triste. E é. Acontece que no íntimo entendemos que não estamos bem mas é melhor uma dor que conhecemos do que outra desconhecida. É mais fácil aturar o que é chato, mas que dominamos, do que pensar em ter uma dor nova com a qual não saibamos lidar.

Agora me responda: porque exatamente achamos que vamos ter dor se seguirmos um caminho novo, que possa nos satisfazer muito mais do que o conhecido? O caminho poderá ser árduo, mas ter algo trabalhoso não é o mesmo que sentir dor. Resumo da ópera? Para nos sentirmos completos, seres humanos plenos, em paz, crescendo, precisamos ter foco em buscar soluções que nos tirem de empregos mal remunerados e que não nos permitem exercer nossa humanidade. Precisamos fugir daquilo que nos escraviza, nos tornando robôs que não pensam e apenas recebem uma programação externa.

Somos senhores de nossas vidas. Nós mandamos, nós dominamos! Passou, acabou, foi-se a possibilidade que tínhamos de nos sentir pequeninos, “os filhinhos da mamãe”. Crescemos, somos adultos. Se antes contávamos com a imaturidade própria da infância, hoje essas desculpas não cabem mais. É um  artifício tolo para justificar o que não fazemos. Hoje somos adultos e podemos pensar sobre o que nos cerca. Se não conseguimos resolver nossas questões, se nos sentimos travados, com medo, com dificuldades, o que precisamos é de profissionais que nos auxiliem a sermos mais, a nos desenvolvermos, a prosperamos e multiplicarmos nossas formas de atuação nesse mundo carente de gente que faz. Que possamos buscar essa ajuda e seguir em frente.

Quanta gente sofre e não vai ao psicólogo porque não quer ser chamado de louco? Quanta gente não procura um cardiologista porque não quer depender de remédios? Quanta gente não procura um Coach porque não quer que os outros saibam que não consegue resolver suas questões sozinho?  Você conhece algum caso assim, talvez intimamente? Crenças inúteis e que nos desfavorecem totalmente.

O que quero dizer com tudo isso é: dê um jeito de resolver suas questões e não se afunde em lamúrias. Não use tapa-olhos. Cerque-se dos profissionais que vão te ajudar. Arque com o custo, porque esses custos revertem em benefícios além dos esperados. Não choramingue. Planeje-se e saia desse emprego que não te valoriza, que te deprime. Busque alternativas em outra empresa, ou criando seu próprio negócio. Atenda a sua natureza humana!

Te vejo no próximo post?

www.dicasdaclau.com.br

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