Preguiça: O Mais Traiçoeiro dos 7 Pecados Capitais
Tem uma música muito famosa do Bruno Mars chamada “Lazy Song” que você certamente já ouviu: “Today, I don’t feel like doing anything...”. (Hoje, eu estou sem vontade de fazer nada...)
Ela retrata bem a visão que muitos têm sobre a preguiça: algo inofensivo e atrativo. Quem não gosta de acordar mais tarde em um sábado chuvoso e ficar assistindo a alguma série legal de pijama na cama?
E não há nada de errado nisso! O problema surge quando a preguiça se torna algo constante, persistente em sua vida. Ou, pior ainda, quando ela se torna parte da sua identidade e você passa a se enxergar como uma pessoa preguiçosa.
“Preguiça é a vontade de querer descansar constantemente sem ter feito nada para estar cansado.” (Mário Sérgio Cortella)
A Igreja retrata a preguiça como um dos 7 Pecados Capitais, e as pessoas frequentemente têm uma interpretação equivocada da palavra “pecado” neste caso. Parece que você faz algo errado e Deus envia algo ruim lá do céu para te punir.
Eu prefiro estabelecer aqui simplesmente uma relação de causalidade. O pecado é apenas um mal que você está fazendo a si mesmo (soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça), uma dívida que está contraindo e terá que, cedo ou tarde, arcar com as consequências desse comportamento.
No caso específico da preguiça, qual é a consequência de uma vida preguiçosa? Não é difícil prever: uma vida arrastada, sem realização, sem crescimento, sem conquistas, sem motivação, vazia. Você se torna apenas parte do que poderia ser, não é capaz de fazer florescer todas as suas potencialidades.
“Você não é preguiçoso, apenas não encontrou ainda algo que ama de verdade fazer. (Gary Vee)”
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A grande armadilha é que, assim como os outros pecados, a preguiça começa como algo prazeroso e que não causa nenhum dano aparente no início. No entanto, ela vai sorrateiramente tomando conta e, como uma droga, quando você percebe, já caiu em suas garras e agora é difícil sair.
Diante disso, a grande questão que surge é: “Como posso combater, até extirpar a preguiça da minha vida?”. (Isso vale para seus filhos, seu marido, sua equipe etc.)
Este será o assunto da segunda parte deste texto. Aguarde...
Paulo Machado
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