Prevenção de Perdas x Crise
A crise econômica no país tem dominado o assunto em todos os meios de comunicação seja; via web, televisivo, impresso ou presentes nos cafezinhos e rodas de conversas com amigos ou nos happy our da vida. Todavia, como profissional da área de logística...os assuntos sempre permeiam para este campo, e os questionamentos são inevitáveis quanto ao tópico especifico de minha especialidade: Prevenção de Perdas.
E, algumas destas observações chamam atenção por aquilo que se tem visto sendo aplicado como abordagens nesta área tão importante para o negócio neste momento. Recentemente, tive uma experiência numa grande empresa do mercado... daí as minhas análises e a motivação para me aventurar em escrever este texto. Entendo, até pela experiência adquirida ao longo dos anos neste ramo, que à atividade de Prevenção de Perdas, quando bem planejada e executada, tem muito a contribuir para o combate de frente com a crise. Todavia, há de se ressaltar que ao contrario a máxima é verdadeira...uma vez essa atividade não tendo o foco necessário e mal executada, o resultado é adverso. Há um grande equívoco nas atividades desenvolvidas nos estabelecimentos quanto a Prevenção de Perdas e Segurança...e elas não se confundem. Erros, cometidos seja por desconhecimento do empregador, que anseia por mitigar problemas parecidos na sua origem, seja por desconhecimento do selecionador que ao receber a missão de contratar, não sabe diferenciar as atividades. Ou seja, contrata se segurança para executar trabalhos de Prevenção de Perdas e vice versa. Ressalto, que a culpa não dos profissionais, pois a CRISE leva os à aceitarem qualquer proposta sem o mínimo conhecimento adequado para a função e pior de tudo não vai ter um Gestor capaz de instruir lhe, na forma adequada. E há de se entender que também diferenciam se as mesmas atividades quando trata se de unidades com públicos destintos (lojas e CDs). O foco das atividades são outros...ainda que os conceitos se assemelhem. Porém, a atividade de Prevenção de Perdas quando bem planejada e executada, com foco definido e interagindo com as necessidades da empresa de forma harmoniosa, tende a resultar em lucratividade. E, é possível (preciso) direcionar os profissionais desta área, para que as suas atividades se transformem em benefícios neste momento de crise.
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Atenciosamente,
Francisco Pereira Arraz
Coordenador de Prevenção de Perdas na Drogaria Globo
8 aSUÍÇOS REJEITAM PROPOSTA DE SALÁRIO MÍNIMO DE R$ 10 MIL Os eleitores suíços rejeitaram neste domingo em um referendo a proposta para introduzir o que seria o maior salário mínimo do mundo, indicam as primeiras projeções. Caso fosse aprovada, os empregadores teriam de pagar um mínimo de 22 francos suíços por hora a seus trabalhadores, o que equivale hoje a US$ 24,70 ou R$ 54,58. O piso mensal seria de 4.000 ou cerca de R$ 9.970. Hoje, não há qualquer especificação de salário mínimo no país. Os defensores da proposta, como sindicatos e partidos de esquerda, consideram que a medida é necessária para as pessoas terem uma vida digna. Mas os críticos argumentam que esse valor aumentaria os custos de produção e o desemprego. As pequenas empresas, em especial os agricultores suíços, estavam especialmente preocupados em serem forçados a pagar a seus trabalhadores 4.000 francos por mês. Segundo eles, isso encareceria muito seus produtos e os colocariam fora do mercado. O valor que havia sido proposto era mais que o dobro da remuneração mínima de Luxemburgo (US$ 10,65), atualmento a maior do mundo. Depois vem as da França (US$ 10,63) e da Austrália (US$ 10,21). No Brasil, o mínimo mensal de R$ 724 reais corresponde a R$ 3,29 por hora (US$ 1,48). Os dados são da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para 2013. Dados do governo da Suíça indicam que apenas 9% da população economicamente ativa, ou seja, 330 mil suíços, recebem salário mensal inferior a 4 mil francos. Os trabalhadores com baixos salários da Suíça, em sua maioria, são mulheres e operam no setor de serviços, em hotéis e restaurantes. Os líderes empresariais e do governo disseram que o baixo desemprego e os altos padrões de vida para a maioria mostraram que não houve necessidade de mudança. Pesquisa de opinião, realizada pelo instituto SSR e divulgada no último dia 7, já indicava que 64% dos entrevistados eram contra a proposta do mínimo e 30% a favor. Custo de vida "A grande questão na Suíça é o custo de vida, que é muito alto. Estima-se que o mínimo rendimento para uma vida decente no país seja de 3,8 mil francos suíços", explicou à BBC Brasil o economista brasileiro Guilherme Suedekum, que cursa mestrado em Estudos de Desenvolvimento Econômico no Graduate Institute, em Genebra. O país figura entre os mais ricos da Europa e resistiu incólume à crise econômica que abala o continente desde 2010. Grande parte do feito deve-se ao setor bancário, o mais lucrativo da Suíça. "Do ponto de vista econômico, a proposta da adoção de um salário mínimo é mais prejudicial do que benéfica, mas do ponto de vista social, pode ser uma opção de desenvolvimento com menos pujança", afirmou Suedekum. Segundo a União Sindical Suíça (USS), que propôs o referendo, a iniciativa promoveria um salário digno, distribuiria a renda no país e também ajudaria a diminuir a diferença de salários pagos a homens e mulheres (que representam a maioria entre os que recebem menos). "Quero que meu filho possa sair da faculdade com a garantia de um salário mínimo que ao menos pague as contas dele", afirmou a vendedora suíça Barbara Martin, 43. Grande parte dos imigrantes também vê com bons olhos a ideia do mínimo. "Dá uma sensação de mais segurança e é um valor alto, ao contrário do mínimo no Brasil, que não dá para nada", disse Larissa Ribeiro, manicure em um salão de Genebra. Oposição Por outro lado, os opositores sugerem que a proposta possa provocar uma disparada da inflação e do desemprego. "Como o mínimo é um indexador e serve de base para toda a economia, a tendência é de que ele puxe para cima os outros salários e os preços também", acrescentou Suedekum. Em comunicado divulgado nesta semana, a Associação Suíça dos Empresários declarou que a aprovação de um mínimo seria uma medida "socialmente e economicamente fatal". Segundo a organização, pequenos e médios empresários teriam dificuldade de arcar com os salários, principalmente em regiões menos abastadas do país, fora do eixo Genebra-Zurique. "A Suíça tem uma economia estável, mas o salário mínimo fixo cria rigidez para as empresas. Não é possível, por exemplo, reduzir pagamentos no caso de uma crise. Como acontece no Brasil, a única solução acaba sendo demitir pessoal", explica Suedekum. Atualmente, dos 28 países da União Europeia, apenas sete não possuem um salário mínimo fixado nacionalmente: Dinamarca, Itália, Áustria, Finlândia, Chipre, Suécia e Alemanha. A partir de janeiro de 2015, porém, Berlim também adotará um mínimo de 8,50 euros por hora (US$ 11,65).