A primeira impressão é a que fica.

A primeira impressão é a que fica.

O conceito de inconsciente coletivo foi criado pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung. Trata-se da camada mais profunda da psique humana e é constituída de informações herdadas e elementos funcionais que definem nossas percepções de mundo.

Essas características são expressões da influência de experiências e memórias dos nossos antepassados, isso significa que não as desenvolvemos e esses padrões emocionais e comportamentais influenciam diretamente nossa forma de percepção, nossos sentimentos, pensamentos e atitudes.

Para esses padrões foi dado o nome de Arquétipo. Margaret Mark e Carl S. Pearson, autores do livro O Herói e o Fora da Lei se aprofundaram nos arquétipos de Jung e estabeleceram características marcantes para 12 tipos comportamentais e esse conhecimento vem sendo utilizado para a criação e desenvolvimento de marcas.

É aí que entra a ideia de que a primeira impressão é a que fica, isso porque esses padrões são compartilhados entre os seres humanos e são instintivamente identificáveis, ou seja, mesmo de forma inconsciente conseguimos interagir com arquétipos diferentes e identificá-los imediatamente.

Os 12 arquétipos descrito por Margaret e Carl são: Fora da Lei, Mago, Herói, Cuidador, Criador, Governante, Amante, Bobo da Corte, Cara Comum, Inocente, Explorador e Sábio. Cada um tem suas características fundamentais. Não entro em detalhe de cada um aqui, mas recomendo uma boa pesquisa para entender melhor o assunto.

Mas o ponto que quero chegar é a capacidade de identificação que os arquétipos proporcionam para as marcas,

afinal logo no primeiro contato a impressão de comportamento, personalidade e atitude podem definir o real engajamento do seu cliente/consumidor com o produto ou serviço.

O alinhamento e posicionamento das marcas utilizando os arquétipos como referência são fundamentais para criar diferenciação dentro de uma mesma categoria e gerenciar significados que juntos tangibilizam as essências e discursos das marcas.

Apesar do texto curto deste artigo, desenvolver marcas com essa metodologia não é algo tão simples, exige um bom entendimento teórico e prático sobre o tema.

Criar experiências de marcas com princípios da psicologia é a maneira mais efetiva de conquistar a mente do consumidor e transportá-lo para um ambiente mais amigável e natural.


Grande abraço e até a próxima.


Rodrigo Caetano


www.caetanobranding.com.br


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