Primeiro Passo: Desenhando uma carreira de sucesso

Primeiro Passo: Desenhando uma carreira de sucesso

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Ao analisar pessoas bem sucedidas, gosto de observar alguns de seus pontos fortes, como, por exemplo, como elas lidam com problemas e como elas escolhem quais atividades priorizar. Entretanto, ao mesmo tempo, percebo que muitas destas só transformam isso em ensinamentos quando já se tornaram peritas naquele determinado assunto, e a maioria das vezes não conseguimos acompanhar esse caminho que foi trilhado até chegar "ao topo", que sabemos que não foi fácil, e que devem ter errado muitas vezes para acertar.

 Pensando nisso, comecei a tentar identificar, os meus próprios passos que venho seguindo desde o início da minha jovem carreira, tentar refletir em que mais me destaco e quais aspectos tenho mais domínio e facilidade. Considero o meu raciocínio rápido uma de minhas qualidades, a qual me possibilita pensar em várias ações simultâneas, assim como também reconhecer o que está acontecendo ao meu redor, claro que tudo que não treinamos e tentamos usar para o bem do trabalho coletivo pode ser prejudicial, o mesmo raciocínio que faz desenhar vários cenários diferentes as vezes me cega para questões mais importantes, tipo ouvir por completo a mensagem que alguém está tentando me passar em uma conversa, por isso tento trabalhar isso para que possa sempre entregar o melhor trabalho possível.

 Foco, Planejamento e Energia. Se eu puder visualizar esse caminho que venho percorrendo, eu vejo um tripé. Um tripé de produtividade e de desenvolvimento pessoal que gostaria de compartilhar de acordo com a minha experiência. Nos próximos artigos, vou falar sobre cada um, e tentar ajudar as pessoas a observarem esses pontos em suas vidas. Na verdade, esse é um dos maiores objetivos que tenho ao escrever meus pensamentos, é o de trocar ideias, ajudando pessoas que estão com dificuldades em assuntos que me considero um pouco mais entendido, fortalecendo cada vez mais o meu know-how.

 Essa troca de informações é uma força que deveria ser mais valorizada nas empresas hoje em dia. Observando ao longo desses anos, o que me fez mais forte foram os feedbacks construtivos que sempre tentei receber e compartilhar com os meus colegas de trabalho. A cultura de feedback foi a mim introduzida em algumas organizações das quais trabalhei, e ao longo do tempo foi me fazendo observar o quão essencial é essa ferramenta no processo de melhoria continua.

 Recebi meu primeiro feedback alguns anos atrás, ainda como estagiário, e venho construindo a minha carreira. Percebi que, em virtude do bom trabalho que eu vinha apresentando, sempre recebia o retorno sobre os meus pontos positivos, e pelas ações as quais vinham ganhando destaque. Entretanto, eu mesmo cheguei ao meu chefe para pedir alguns pontos negativos, ou pelo menos alguns pontos que ele considerava que eu poderia melhorar, pois poderiam estes ser imperceptíveis para mim, mas visíveis para os outros, então eu deveria considerar destinar uma maior energia para melhorá-los.

 O feedback construtivo, que é aquele que não mata a autonomia das pessoas, as encoraja a desenvolver novas soluções para problemas que parecem, as vezes, inviáveis. No entanto, sabemos que, a maioria das vezes essa prática não é construtiva, e sim críticas diretas mascaradas de feedback, o que, na verdade, não poderia acontecer. Esse retorno jamais deveria ser destrutivo, para que não suprima as habilidades das pessoas, levando embora todos os possíveis ganhos, que poderiam ser imensuráveis, só pelo medo de errar. O erro, se levado em consideração, pode construir, formar e ensinar indivíduos; se, ao invés de somente criticados, os colaboradores fossem guiados, o medo não seria mais um empecilho, e sim a formação da consciência de melhoria, junto com o extra animo para buscá-la dia após dia.

 Claro que nem sempre minha visão foi esse mundo teórico de maravilhas, vi práticas diferentes, mas acredito que a mudança está acontecendo. Dentro desse mundo de feedbacks construtivos, é possível sempre encontrar pontos positivos e negativos, e saber que ambos podem sempre nos ensinar algo. O retorno negativo nos apresenta pontos de melhorias mais evidentes, entretanto, nem sempre são os mais urgentes. Não é só no fracasso que devemos tirar alguma lição, mas também na vitória, pois time que está ganhando, se mexe sim!


Yago Freitas Ramos

MBA em Gestão Empresarial

Revisão: Paula Arrais

Andrezza Cavalcante

Executive Assistant to the Legal, Compliance, Institutional Relations and Strategic Planning Directors | Assistente Executiva dos Diretores Jurídico, Compliance, RI e Planejamento Estratégico- Holding GEQ

4 a

A construção é diária e tenho o prazer de trabalhar junto a você, superar a si mesmo, eis o grande desafio, e, já identifico o caminho de sucesso!!! Texto inteligente e inspirador! Yago Ramos

Elaine Pires

Folha de Pagamento | DP | eSocial | FGTS Digital | Implantação de Sistemas de Folha

4 a

Interessante, objetivo, construtivo! Muito bom 👏🏼👏🏼👏🏼

Paula Arrais

Administrator | MBA in Business Management | Accounting and Payroll | Trade Claims Team Lead

4 a

Acompanhei o processo e tive a honra de ler em primeira mão!! Nem parece que é o primeiro, leitura simples e esclarecedora! Que venham muitos 👏🏻

Romulo Dias

CFO ASA Indústrial | M&A I Executive of Finance I Treasury | Tax | IT | Supply I Innovation

4 a

Muito bom Yago Ramos, sucesso é fruto de muito trabalho, e esta consciência quanto mais cedo melhor.

Caio Aguiar

Key User SAP OTC | CSC | Contas a Receber | Contas a Pagar | Atendimento | Financeiro

4 a

o nome já diz tudo né amigo, Reação a um estimulo. Muito bom o seu texto. Continue.

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