Proatividade nas empresas: Quando CEOs precisam intervir para resolver problemas internos.
Em minha jornada como executivo, conheci e vivi situações em que a procrastinação de responsabilidades resultou na necessidade de intervenção direta do CEO para resolução de problemas. Embora os casos que compartilho aqui não citem empresas específicas para preservar a confidencialidade, eles ilustram desafios comuns no ambiente corporativo e oferecem lições valiosas para gestores e colaboradores.
No primeiro exemplo, um CEO amigo, relatou que um prestador de serviços enfrentou uma saga de quase seis meses tentando receber pelo trabalho executado. Passou pelos trâmites normais, mas foi repetidamente ignorado pelas áreas responsáveis. Somente após recorrer a ele, presidente da empresa, foi atendido com eficiência. O pagamento foi efetuado no mesmo dia, seguido de um convite para um café. A intervenção mostrou claramente que as áreas envolvidas haviam procrastinado em suas responsabilidades.
Em outra ocasião, precisei usar o LinkedIn para contatar o presidente de uma empresa e resolver um problema que ninguém parecia capaz de solucionar. Assim como no primeiro caso, a questão foi resolvida rapidamente após a intervenção direta da alta direção.
Essas experiências ressaltam a importância da implementação de acordos de nível de serviço (SLAs) e do monitoramento rigoroso dos prazos. Tais ferramentas garantem que os processos sejam acompanhados de perto, evitando atrasos desnecessários. Além disso, promover uma cultura de "mentalidade de dono" entre os colaboradores pode fazer uma diferença significativa. Quando existe o acompanhamento de um processo até sua entrega, a eficiência organizacional aumenta.
Impactos na retenção de talentos
Outro aspecto crítico nas organizações é a perda de talentos valiosos. Falhas em processos internos ou informações imprecisas que chegam ao CEO podem resultar em decisões equivocadas, incluindo demissões desnecessárias. Este fenômeno é mais comum do que se imagina e pode ter repercussões sérias para a empresa, tanto em termos de moral da equipe e clima organizacional, quanto de continuidade dos negócios.
Quando processos não são seguidos ou quando a informação é distorcida ao longo do caminho, o CEO pode ser levado a tomar decisões sem ter uma visão completa da situação. Isso pode levar à perda de funcionários que, de outra forma, poderiam ter contribuído significativamente para a organização.
Recomendados pelo LinkedIn
Para mitigar esses riscos, é crucial:
Boa práticas para evitar a escalada de problemas:
Convido você a refletir sobre suas experiências! Compartilhe nos comentários como a proatividade e o acompanhamento dos processos impactaram positivamente sua organização.