A procura da Fama Tóxica pode matar a criatividade!

A procura da Fama Tóxica pode matar a criatividade!


"Valores escrotos são aqueles que envolvem objetivos externos." - Mark Manson.
(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)

Estamos saindo de um longo período de Massificação do Sapiens em função das Mídias Mais Centralizadas.

Quando temos o aumento da Taxa de Massificação, há as seguintes consequências na nossa visão de de sucesso:

  • uma visão de sucesso muito mais Exógena (de fora para dentro) do que Endógena (de dentro para fora);
  • muito mais voltada para Bens Tangíveis (coisas) do que Intangíveis (valores);
  • muito mais um ponto de chegada do que a própria caminhada.

Existem, assim, várias visões sobre o Sucesso na sociedade, algumas mais padronizadas e outras mais personalizadas.

No atual momento, vivendo o início do Renascimento Civilizacional, estamos passando de um sucesso menos para mais personalizado.

Isso significa que as pessoas vão procurar um sucesso muito mais de dentro para fora do que de fora para dentro.

E temos no epicentro disso a questão da fama.

Fama, segundo o Dr. Google, é "conceito (bom ou mau) que um grupo humano tem de alguém ou de algo; reputação."

Fama seria o sinônimo de reputação.

Reputação é o "conceito de que alguém ou algo goza num grupo humano."

Querendo, ou não, todos nós vamos acabar criando uma determinada reputação ou fama.

Fama, assim, é algo obrigatório, não opcional.

O que varia é como cada um lida com a sua reputação ou com a sua fama.

Quanto temos uma preocupação exagerada com a nossa reputação, quando ela deixa de ser um meio, algo natural, na nossa vida e passa a ser um fim, podemos ter problema.

Basicamente, a maior parte dos Conceituadores da Inovação Pessoal batem sempre na mesma tecla: se preocupe menos com o que os outros pensam e se preocupe mais como você pensa sobre você.

Importante destacar que a palavra criatividade vem de inventar algo novo.

INVENTAR vem do Latim inventio, “achado, descoberta”, de invenire, “descobrir, achar”, formado por in, “em”, mais venire, “vir”.

(Poeticamente, podemos dizer que inventar poderia vir de fazer vento.)

Note, assim, que criar é se distanciar do comum, do estabelecido, do que é normal, natural.

Quanto mais você se preocupa com o que os outros vão pensar de você, mais você cria uma barreira para a sua criatividade.

Criar é justamente ir, de forma diferente, ao que os outros sentem, pensam e fazem.

A criatividade passa OBRIGATORIAMENTE por cada pessoa baixar a Taxa de Preocupação do que os outros vão pensar.

Podemos, assim, dividir a Fama ou o Reconhecimento em dois tipos:

  • Reconhecimento/Fama Saudável - aquele em que a pessoa transforma o reconhecimento dos outros como algo natural, um meio, mais não o fim principal da sua vida;
  • Reconhecimento/Fama Tóxico - aquele em que a pessoa transforma o reconhecimento dos outros como o objetivo principal da sua vida.

O Reconhecimento Tóxico é sinônimo da procura da fama a qualquer custo.

Num processo de Inovação Mais Original é preciso ter uma maior despreocupação pelo reconhecimento dos outros.

Bom lembrar que nas regras da Inovação temos:

  • tudo que é novo causa mais estranhamento do que acolhimento;
  • e quanto mais novo e original for uma forma de sentir, pensar e agir, mais tenderá a ser rejeitada.

No Mundo Pré-Digital, com a exponencial concentração das mídias, tivemos um processo de massificação dos diferentes nichos de mercado.

Estamos saindo do Ciclo de Crise Civilizacional e indo para a Renascença Civilizacional com o seguinte cenário:

  • de uma concentração dos mercados e da redução dos nichos;
  • para uma descentralização dos mercados e um aumento dos nichos.

As pessoas dentro da Crise Civilizacional que estávamos vivendo precisavam abrir mão de sua originalidade, da sua diversidade, para obter um maior reconhecimento e mesmo para poder sobreviver.

Um mercado mais concentrado e pouco nichado, como era no Pré-Digital reduzia o espaço para a originalidade e a criatividade.

O espaço para que as pessoas pudessem sobreviver com mais criatividade era muito menor do que agora no Digital.

Hoje, estamos vivendo um aumento exponencial dos mercados de nicho. Há a possibilidade, com a mídia mais descentralizada, de uma originalização não só dos fornecedores como também dos consumidores.

O que temos é um exponencial da horizontalização da fama e das reputações.

Hoje, no Digital, é muito mais viável a pessoa procurar uma fama mais de nicho do que uma mais universal.

Há um aumento exponencial do Reconhecimento Mais Saudável, pois não se precisa mais abrir mão da sua originalidade para ter um certo reconhecimento e viver dele.

Temos no Digital, cada vez mais, a Fama de Nicho - na qual a diversidade de um encontra a diversidade do outro.

A ideia da fama universal, a fama TV Globo, a fama generalizada, está dando lugar a uma Fama de Nicho.

É justamente a possibilidade de sobreviver na Fama de Nicho que permite que as pessoas possam sobreviver de forma mais original.

No passado, uma pessoa que tinha uma diversidade "a" tinha que abrir mão dela, pois não conseguia achar um cliente que queria consumi-la.

Hoje, isso está mudando.

Há uma Tribalização das Diversidade em que mais e mais as diversidades das pessoas estão se encontrando e gerando cada vez mais originalidade.

Porém, para que se possa viver neste cenário mais nichado é preciso abandonar o velho conceito da Fama Universal.

Boa parte do esforço que tem se feito do Marketing Digital é ajudar as pessoas a achar um nicho para chamar de seu.

E neste processo se exige um mergulho para encontrar as pessoas que vão bater palma, aceitar e mesmo consumir a sua diversidade, permitindo que você sobreviva dela.

É isso, que dizes?

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