A procura da felicidade

O primeiro artigo que escrevi e postei aqui no linkedin pra vocês, foi o “E agora, o que faço?” (se você ainda não leu, pare aqui, volte lá na aba “artigos”, leia, e depois continue). Falei mais detalhadamente a respeito de escolher fazer algo que realmente te encante, e que a partir disso a vida profissional tende a fluir de forma mais leve. O recado que quis deixar lá, é que ninguém deve trocar seus sonhos, pelos sonhos de outras pessoas, ou pelo que as pesquisas dizem que “da dinheiro”, ou que “da uma carreira promissora”. Por isso até, disse que qualquer pessoa que se dedique, seja focada e disciplinada, pode sim ser bem sucedida em qualquer que seja a profissão.

Um dos comentários que recebi chamou minha atenção, e meio que naquela mesma hora, me trouxe a mente esse artigo. Um comentário dizendo que seria importante pensar a respeito de tentar ser feliz naquilo que você faz atualmente, e tudo isso que estou escrevendo aqui, começou a fluir naturalmente.

De fato, é possível que nem tudo na vida nós tenhamos da forma que sempre sonhamos, ou no momento que sempre planejamos, e uma dessas coisas é a nossa profissão/carreira. Todo mundo sonha algo pra vida profissional, mas cada sonho tem seu preço, custa dinheiro, e nem sempre (infelizmente), é possível bancar. Então, acaba que um trabalho nos escolhe e não ao contrário. Aqui eu preciso reforçar novamente que, em meu primeiro artigo, quis dizer que, se você tem a oportunidade de escolher o que fazer, não troque o que realmente deseja pelo que outra pessoa quer. Agora, vou continuar falando de quem não tem a mesma chance.

A vida não é fácil e é necessário aprender a lidar com situações de frustração. Se você acabou de entrar no mercado de trabalho e seu emprego não é aquilo que você sempre sonhou, ou até mesmo, você que já está na caminhada faz tempo e também ainda não conseguiu alcançar sua tão sonhada vaga, jamais deixe de ser um bom profissional. Nunca.

Conforme escrevi lá no meu segundo artigo “Média alta” (se você ainda não leu, pare aqui, volte lá na aba “artigos”, leia, e depois continue), a pessoa que é esforçada e não se contenta em ficar na média, vai se comportar assim sempre, independente da função que está exercendo. Certamente, aqueles que se destacam mesmo não estando no lugar que sempre sonharam estar, têm oportunidades que nunca sonharam ter.

Às vezes as pessoas têm um super potencial, mas não desenvolvem pela frustração de não estarem na carreira que planejaram. Para isso, minha dica é que você precisa entender a causa pela qual sua empresa “luta”, qual a razão de existir seu departamento e sua atividade. Entender a essência é determinante para um bom desempenho. Falei um pouco sobre isso no terceiro artigo “Sorriso na voz” (se você ainda não leu, pare aqui, volte lá na aba “artigos”, leia, e depois continue).

O recado de hoje então é claro: Procure ser feliz e realizado no seu trabalho, mesmo que (ainda) não faça o que você sempre quis. A partir disso, você será mais reconhecido positivamente, e isso gera um gatilho motivador interno que te leva a ser cada vez melhor. O reconhecimento faz parte do processo de crescimento, escrevi mais detalhadamente sobre esse tema no meu quarto artigo “Reconhecimento: Uma necessidade social” (se você ainda não leu, pare aqui, volte lá na aba “artigos”, leia, e depois continue). Mas esse ciclo de reconhecimento e melhoria contínua, só vai começar acontecer, quando houver comprometimento.

Por fim, se você nasceu pra atuar nos palcos da vida profissional, mas hoje você faz parte do time que monta o cenário, seja focado, determinado, dedicado, e saiba que essa é uma fase, e muito importante inclusive. Estar nos bastidores é uma aula que a vida profissional nos proporciona. Quer saber por qual motivo? Escrevi no meu quinto artigo “Bastidores” (se você ainda não leu, pare aqui, volte lá na aba “artigos”, leia, e depois continue).

Faça cada experiência valer a pena, e trabalhe para ser lembrado. Talvez sua grande chance venha de onde você menos espera. Seja sempre a melhor versão de si mesmo, e não dê sorte para o azar.

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Samara Miguel