Como os MBAs Internacionais veem os Profissionais de empresas investigadas na Lava Jato.

Sou proprietário de um curso preparatório para o GMAT e que auxilia na compilação dos applications, bem como na escolha das escolas. Somos responsáveis por um pouco mais de 50% de todos os brasileiros que vão para os MBAs top 25 todos os anos, segundo dados do GMASS, órgão estatístico do GMAC.

Frequentemente, recebemos contato de profissionais do corpo de funcionários de empresas investigadas como Camargo Correa, Andrade Gutierrez, OAS, Odebrecht e muitas outras. Uma coisa muito comum ocorre na motivação da procura desses profissionais por nós em busca de um MBA Internacional, que é o vislumbre de que as empresas que eles trabalham ou têm participação societária pode ir para o buraco a qualquer momento.

Mas não estou aqui para falar disso, pois algo muito mais interessante ocorre com esses profissionais. Eles não têm a menor idéia de como as business schools enxergam essas empresas e que eles estão sendo comparados a quem trabalha em empresas de Tabaco ou Armas em dificuldade de acreditar porque alguém trabalha para empresas desse tipo.

Essas empresas investigadas fazem parte das empresas mais corruptas do Mundo em um País onde a economia tem tudo para andar competitivamente rumo ao crescimento sem a necessidade de se copiar modelos de países africanos muito atrasados e ditatoriais, por exemplo, onde a corrupção empresarial mata mais do que a fome e as armas.

Os funcionários dessas empresas não percebem que são vistos como farinha do mesmo saco e, quanto mais tempo trabalharam por ela e em funções de liderança e principalmente no setor financeiro, pior é a situação deles.

Não enxergam isso, pois, apesar de todos sabermos há tempos das falcatruas, nunca isso veio à público e o que fica é sempre a visão da incompetência e despreparo de um Marcelo Odebrecht e da Família Camargo que só tem a projeção que têm porque conchavou com o PT de forma a destruir a competitividade empresarial do setor.

Acreditar na competência da livre competição dessas empresas é o mesmo que acreditar que o Lula foi o Presidente mais eficiente que já tivemos.

É tanta corrupção e tanta proteção, que o funcionário sempre vai achar que estava fazendo seu trabalho e não tem nada a ver com a parte "necessária" da corrupção, pois sem ela nada passaria.

Como eles explicam tantas outras empresas que não fazem esse tipo de coisa como a InBev?

Tive o desprazer de conhecer um ex marqueteiro do PT e sua esposa troféu que vive de cartão de crédito ilimitado (vivia, pois agora a mamata acabou), que dizia que o Brasil só foi o que foi pela cadeia de corrupção que o PT impetrou e sem ela o Brasil não teria crescido tanto. Claro. Cresceu para depois quebrar. Pena que não estava munido de um gravador naquele momento.

Dilma também acha que a Odebrecht é necessária. Sabemos porque.

Conselho de quem trabalha com MBAs de ponta há 18 anos.

"Saia dessa empresa corrupta e torça para o mercado te aceitar, pois o movimento social e corporativo de agora é pela idoneidade. Sua empresa foi pega e você está nela. Se não sabia de nada, o que é impossível de acreditar, tome uma atitude ética o mais breve possível e lembre-se que sua empresa está em franca decadência, pois acabou a propina, ou seja, vocês não estão acostumados com a livre concorrência que virá. Tenta não ser visto como bandido, já que você não é, ou pelo menos, acha que não é."

Viva a livre concorrência.

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