PROJETO SGA, MUDANÇA DE HABITOS
PROJETO SGA, MUDANÇA DE HÁBITO
Apresentação
O projeto visa tirar as certificações ambientais do mundo corporativo, do papel e implantá-la de forma efetiva a promover a mudança de hábitos junto aos funcionários de uma empresa, desde a alta direção até aos cargos de menor representatividade.
A certificação ambiental no mundo corporativo a muito, tem sido tratado como uma “apostila” a ser implantada e seguida, porém raramente tirada do papel. E infelizmente as auditorias alimentam irresponsavelmente essa maneira errada de interpretar a obtenção das certificações. É claro, que a certificação ambiental ainda representa credibilidade e visibilidade internacional as empresas que as detém , porém são raríssimas as empresas que realmente conseguem obter uma implantação plena , com eficiência energética , com implantação de fato de um sistema de produção e consumo sustentável e principalmente com o envolvimento de todos os envolvidos. Isso porque a certificação não sai do papel , ela fica restrita a elaboração de procedimentos e cumprimento destes , e só.
Portanto, o objetivo do projeto “SGA, MUDANÇA DE HÁBITO” , além de implementar um Sistema de Gestão Ambiental com a consequente certificação da empresa ou complementação do sistema já existente , é envolver de fato todos os funcionários da empresa de modo a promover mudanças de hábitos rotineiros que, quando tratados desde a captação de recursos como matérias primas, até o destino final do produto em seu uso , promoverão a empresa redução de gastos , maior desempenho de materiais e de mão de obra, maior qualidade de vida no trabalho e consequentemente melhor credibilidade e visibilidade para a empresa no mercado. Mas o maior ganho é que com as mudanças de hábitos os funcionários envolvidos levarão para suas vidas cada principio aprendido e se tornaram multiplicadores destes , atingindo assim a missão e a politica ambiental, pregada desde a primeira intenção de norma certificadora. E só assim estaremos de fato aplicando na prática o que pregam as certificações ambientais.
Certificação Ambiental no mundo corporativo
A família de normas ISO 14000 trata de gerenciamento ambiental, indicando às empresas o que devem fazer para minimizar os impactos ambientais de suas atividades e melhorar continuamente seu desempenho ambiental (ISO, s.d.).
Esta norma surgiu no mercado com a intenção de destacar, através da certificação, as empresas que de alguma forma investissem em relacionamentos sustentáveis com o meio ambiente , dando as empresas certificadas reconhecimento internacional.
A família contempla as seguintes normas:
- ISO 14001: trata dos principais requisitos para as empresas identificarem, controlarem e monitorarem seus aspectos ambientais, através de um sistema de gestão ambiental (MILAGRE, 2008);
- ISO 14004: complementa a ISO 14001 provendo diretrizes adicionais para implantação de um sistema de gestão ambiental;
- ISO 14031: guia para avaliação de desempenho ambiental;
- ISO 14020: conjunto de normas que tratam de selos ambientais;
- ISO 14040: conjunto de normas para conduzir análises de ciclo de vida de produtos e serviços;
- ISO 14064: contabilização e verificação de emissões de gases de efeito estufa para suportar projetos de redução de emissões;
- ISO 14065: complementa a ISO 14064 especificando os requisitos para certificar ou reconhecer instituições que farão validação ou verificação da norma ISO 14064 ou outras especificações importantes;
- ISO 14063: trata de comunicação ambiental por parte das empresas (ISO, s.d.).
Além destas, já existem outras normas em desenvolvimento:
- ISO 14045: requisitos para análises de eco-eficiência;
- ISO 14051: norma para MFCA – Material Flow Cost Accounting, ou em tradução literal, contabilidade de custos dos fluxos de materiais, uma ferramenta de gerenciamento que busca maximizar a utilização de recursos, principalmente em manufatura e processos de distribuição;
- ISO 14067: norma para pegada de carbono em produtos, tratando de requisitos para contabilização e comunicação de emissões de gases de efeito estufa associados a produtos;
- ISO 14069: guia para as empresas calcularem a pegada de carbono em seus produtos, serviços e cadeia de fornecimento;
- ISO 14005: guia para a implementação em fases de um sistema de gestão ambiental para facilitar sua adoção por pequenas e médias empresas;
- ISO 14006: norma para “ecodesign”;
- ISO 14033: diretrizes e exemplos para compilar e comunicar informações ambientais quantitativas;
- ISO 14066: requisitos para as empresas que farão a validação e a verificação de emissões de gases de efeito estufa.
Todas as ferramentas são desenvolvidas de forma a permitir seu uso conjunto e têm como benefícios de adoção a redução do uso de matérias-primas e de energia, processos mais eficientes, redução de lixo e de custos de descarte e utilização de recursos renováveis. Associados a estes benefícios econômicos, existem também os benefícios ambientais . Esta é a contribuição da família ISO 14000 para a sustentabilidade e para o conceito do Tripple Botton Line.
Além da ISO 14000, outras normas ISO relacionam-se ao conceito do Tripple Bottom Line: ISO 26000, sobre responsabilidade social empresarial, ISO 50001, para gerenciamento de energia, entre outras (ISO, s.d)
A norma NBR ISO 14001 verifica o SGA da empresa e é baseada no ciclo PDCA (Plan, Do, Check e Act). A associação do método PDCA com a norma NBR ISO 14001, segundo Matthews (2003), se dá a partir dos seguintes processos/atividades:
a)Planejar: definição da política ambiental, impactos ambientais e metas ambientais;
b)Executar: implementação do SGA e documentação, treinamento;
c)Verificar: auditorias ambientais e avaliação de desempenho ambiental e
d)Agir: ações de melhoria contínua.
Seis passos devem ser cumpridos para a obtenção do certificado:
1)Desenvolver uma política ambiental;
2)Identificar as atividades da empresa, produtos e serviços que possuam interação com o meio ambiente;
3) Identificar requisitos legais e regulatórios;
4) Identificar as prioridades da empresa e definir objetivos e metas de redução de impacto ambiental;
5) Ajustar a estrutura organizacional da empresa para atingir estes objetivos, atribuindo responsabilidades, realizando treinamentos, comunicando e documentando;
6) Checar e corrigir o SGA. A norma estabelece os requisitos para um SGA, sem definir o que se deve fazer exatamente, de forma que as empresas podem desenvolver suas próprias soluções (OLIVEIRA; SERRA, 2010).
Público Alvo
Empresas interessada na implementação de um sistema de gestão ambiental com melhoria contínua de fato.
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