Quais estratégias de branding devemos ficar de olho em 2023?

Quais estratégias de branding devemos ficar de olho em 2023?

A maneira como compramos um produto ou contratamos um serviço, tanto no B2B quanto no B2C, mudou consideravelmente nos últimos anos. Mas não falo só de tecnologia, que teve um papel fundamental para facilitar e agilizar os processos, além de dar muito mais segurança para os dados das duas partes envolvidas no negócio.

Nós também adquirimos novos hábitos, como pesquisar o histórico das empresas, consumir conteúdo sobre uma solução, ouvir a opinião de amigos e especialistas e conferir o propósito e os valores da outra parte da negociação. Cada um deles impacta o branding das empresas.

Você sabe quais devem ser as tendências na estratégia de marca em diferentes mercados? Com base em artigos, notícias, estudos e pesquisas, trouxe algumas ideias importantes para nós ficarmos de olho. Confira!

 

Co-branding: as parcerias em mercados cada vez mais competitivos

É quando duas ou mais empresas fazem uma parceria para promover suas marcas simultaneamente a fim de conversar com o mesmo público. Uma co-branding pode ser realizada a partir do lançamento de um produto ou serviço no mercado, uma campanha em prol do mesmo objetivo e até parcerias com o mesmo influenciador. 

Ela deve ganhar mais força por ser bastante efetiva. Uma pesquisa da Visual Objects mostrou que 71% dos consumidores são atraídos por co-branding e gostam desse tipo de parceria, pois os lançamentos têm como foco trazer soluções e agregar valor no seu dia a dia. 

Acessórios para carros de luxo, kits com fones e players para atividades esportivas e até música misturada com café. Parcerias firmadas entre Nike e Apple, BMW e Louis Vuitton, Red Bull e GoPro e até Starbucks e Spotify, entre outras marcas, abriram um mundo de possibilidades em diferentes mercados, além do awareness, claro. 

Um ponto de atenção sobre o co-branding é ter a certeza sobre os princípios, valores e propósito da marca com quem a empresa vai fazer a parceria. Afinal, não queremos ver a nossa marca associada a uma imagem negativa, certo? Além disso, é essencial conhecer o público-alvo da companhia parceira para saber se ele vai trazer algum resultado.

 

Employer Branding: a marca além do cliente 

O conceito dessa estratégia é posicionar a marca como lugar para se trabalhar, frente aos colaboradores e possíveis profissionais. É a forma que a empresa se relaciona com as pessoas que fazem parte da equipe e mostra os benefícios de fazer parte dela. E, pode acreditar, o Employer Branding faz muita diferença na hora de apresentar melhores resultados. Por isso, a marca empregadora é um tema fortíssimo dentro do LinkedIn. 

As pessoas buscam saber qual é o histórico e consultar pessoas de dentro e de fora do time sobre as informações das empresas com quem pretendem comprar um produto ou contratar um serviço. Trabalhar a imagem da marca nesse sentido é importante. 

Por isso, ter uma estratégia forte de Employer Branding significa construir uma relação sólida e humana com as pessoas que fazem parte da empresa e garantir que elas levarão uma imagem positiva da marca para o mercado e para os clientes, além de estarem alinhadas às práticas ESG.

 

The War On Brand: uma batalha travada dentro do marketing

O conceito de “War On Brand” é de autoria dos pesquisadores Les Binet e Peter Field e foi publicado no relatório “2030 B2B Trends: Contrarian Ideas For The Next Decade”, do B2B Institute

A ideia é que existem dois tipos de marketing. O primeiro é chamado de ativação de vendas ou “sales activation”, cujo objetivo é o crescimento a curto prazo. Na prática, ele aumenta as vendas de forma imediata, mas os resultados caem na mesma velocidade. O segundo é a chamada “construção de marca” ou “brand building”, em que a evolução acontece de forma mais gradual e os resultados são de longo prazo. Quanto mais ela é trabalhada, melhores serão as vendas e a presença da sua marca. 

No mundo ideal, as duas trabalham juntas. Enquanto a primeira captura a demanda que já existe, a segunda gera demandas tanto no longo quanto no curto prazo. É a chamada fórmula 50/50, que maximiza o crescimento de forma perene e sustentável. 

Infelizmente, não é bem assim que funciona. Pouco colaborativo e muito disputado, o marketing luta para conseguir a aprovação dos CFOs e investir em seus projetos. Essa concorrência gera a chamada “War On Brand”, a batalha entre ativação de vendas e a construção da marca que os especialistas em vendas querem acabar. Mas como? 

A expectativa do B2B Institute é de que pelo menos 50% do orçamento do marketing seja voltado para a construção da marca até 2030 e, consequentemente, esse equilíbrio traga resultado significativo para as empresas. Menos concorrência, mais solução e sempre com foco no cliente. Esse é o futuro.


O propósito e a sustentabilidade além de faturamento e lucro

O lucro é fundamental para qualquer negócio, mas o posicionamento das marcas deve estar alinhado à sustentabilidade, à redução de impacto e ao propósito. São elementos fundamentais para o branding e que devem fazer parte da cultura da empresa, além de serem claros para clientes, parceiros e o mercado como um todo.

Uma pesquisa desenvolvida pela HSR – Specialist Researchers mostrou que o propósito, a respeito de causas ambientais, sociais ou ligadas à diversidade, é o principal critério da Geração Z na hora de consumir. Estarmos atentos a essa mudança no posicionamento tem como objetivo também a relação com os consumidores do futuro.


Marcas como geradoras de conteúdo

O tempo em que a estratégia de branding era voltada para ações com foco mais comercial e de lançamento de um produto e serviço ficou para trás. Como as marcas naturalmente se posicionam como influenciadoras e geradoras de conteúdo, essa presença será uma tendência, principalmente nas redes sociais e em outros canais digitais.

Estamos falando de entretenimento, como trends, games, tutoriais, dicas, séries, personalidades e conteúdo gerado por influenciadores. Trazer o dia a dia das pessoas, inclusive no B2B, é uma forma de aproximar o cliente e elevar a taxa de conversão do negócio.


Será que estamos prontos para o que está por vir? 

Boas histórias (storytelling), humanização do atendimento, posicionamento diante de problemas sociais e cuidado com o futuro do planeta são algumas das características que os clientes buscarão nas marcas daqui para frente, e a estratégia de branding deve acompanhar essas mudanças, para que a empresa se destaque em mercados cada vez mais competitivos.

Há grandes chances de conseguirmos nos preparar para aproveitar ao máximo as tendências e aproximar a marca das pessoas, gerando, consequentemente, melhores resultados. Pode ser desafiador entender o que funciona para a sua empresa e colocar a ideia em prática, mas quando temos por onde começar fica menos complicado. Certo?

Ana Carolina Gomes de Sá

Live Marketing | Comunicação | Endomarketing

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André Ramalho Estou com problemas na minha conta Premium. Mandei msg pra vc mas n tive retorno e já revirei tudo aqui pra tentar achar um contato que me ajude resolver. Consegue me ajudar cm isso, por favor?

André buenos dias..!! Me interesa tú propuesta..pero va a tener que ser más adelante. El tema es que estoy realizandome unos estudios, para unas operaciones quirúrgicas apenas termine con eso. Te estoy avisando ok.!!? Un Cordial Saludo Daniel Balmaceda Foreing Trade Whatsapp + 54 9 261 4571149

Caio Daemon de Oliveira Guimarães.

Terapeuta/Coach - Programação Neurolinguística (PNL).

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André Ramalho Employer Branding, justamente sobre o que estava a comentar. No que tange ao quesito The War On Brand, há solução e surpreendente.

Caio Daemon de Oliveira Guimarães.

Terapeuta/Coach - Programação Neurolinguística (PNL).

1 a

André Ramalho "Será que estamos prontos para o que está por vir?"  Sempre. E digo, é mais simples do que supõe. 😉

Desafortunadamente no encuentro medio de comunicación en la oferta que me hace LinkedIn. Cuánto vale después de los 30 días gratis???

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