Qual característica nos salvou da extinção e pode ajudar a salvar o seu negócio?
Há 70 mil anos a espécie humana este a ponto de desaparecer do planeta.
Segundo um estudo da Universidade de Stanford, a população da Terra se resumia a 2.000 pessoas no Leste da África, em plena savana africana.
Ambiente hostil, clima árido, muitos predadores e o ser humano não tinha meios nem ferramentas para defender-se.
Em um entorno que prevalece a força, a rapidez, a destreza, o ser humano é uma espécie fraca na natureza.
Nós não temos a força de um gorila, nem a velocidade de um guepardo, não temos o olfato do urso ou do tubarão, não voamos como um falcão peregrino, não temos uma visão tão aguçada com uma águia nem nadamos tão rápido como o agulhão-vela ou o peixe espada.
Então, como conseguimos sobreviver?
Se não somos melhores fisicamente, qual característica nos permitiu não somente sobreviver, mas “dominar” o planeta?
A resposta fácil e o primeiro que nos vem à cabeça é a inteligência!
Mas será que se eu colocasse a uma pessoa com QI de 180 ou mais, sozinho, na savana africana de 70 mil anos atrás ele sobreviveria?
Sim, a inteligência é o que nos diferencia das outras espécies, mas a inteligência que nos trouxe até aqui não foi o raciocínio ou a capacidade analítica e sim, segundo estudos, a inteligência colaborativa.
A capacidade de colaborar e fazer com que a soma das habilidades de cada indivíduo seja maior do que separadamente.
“É um grande desafio para qualquer empresa, fazer com que a geração Banco Imobiliário atenda a clientes da geração Minecraft.”
Frase extraída do livro “Aprenda a criar riqueza sem gerar miséria com a Tecno-Humanização”
Em um mundo tão competitivo, em uma sociedade individualista, a minha geração (X) cresceu ouvindo que o na vida é cada por si e que para um ganhar o outro tem que perder. Os jogos da minha infância era o War, o Banco imobiliário, entre outros, e o objetivo de todos eles era jogar contra o outro, só podia ganhar um e para ganhar era preciso tirar tudo do outro. Na escola ou no esporte, tudo que nos ensinaram era competir, competir e competir. Neste cenário é um grande desafio colaborar quando se chega ao mundo corporativo.
O desafio se torna ainda mais complexo quando compartilhamos espaço, e as vezes competimos no mercado, com uma geração que cresceu construindo mundos virtuais de forma compartilhada no Minecraft.
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Mas inteligência colaborativa não é apenas de trabalhar em equipo, executar tarefas de maneira segmentada, é um conceito muito mais amplo.
Consiste em aprender a pensar junto para dar forma a um futuro melhor.
Compartilhar ideias, pensamentos e focos com um fim específico: o bem comum
A teoria é muito bonita, mas nem sempre é fácil porque existem variáveis como o ego e o Mindset fixo que costumo levantar muros extremamente difíceis de superar e que impedem o avanço do grupo.
Por isso, em sua empresa, é necessário saber identificar estes inibidores, sejam eles sistêmicos, culturais, individuais ou coletivos, e retirá-los para poder avançar.
Em todos os nossos frameworks, consideramos a colaboração.
Na Tecno-Humanização é um dos direcionadores, no framework de cultura de inovação e no framework de cultura de confiança (que falamos a semana passada).
Empresas precisam de inovação para sobreviver e não há inovação sem colaboração, portanto... criar um ambiente de inteligência colaborativa é fundamental.
O primeiro passo é ser capaz de reconhecer que ninguém faz nada sozinho, nem como profissional e muito menos como pessoa.
Em todos os momentos tivemos pessoas que acreditaram em nós, nos abriram as portas, nos estenderam a mão, e isso nos da a dimensão que, ou vamos juntos, ou não vamos...
Global Health Business Development | LATAM Market Access Expert | Entrepreneur
2 aÓtimo artigo, Marcio Bueno ∴!