Aos 32 anos, Anne Hathaway revela que perde trabalhos por causa da idade. (fonte: catraca livre)

Ora vejam, ela atriz premiada, com apenas 32 anos já é considerada velha para a indústria cinematográfica!

O que dizer então dos profissionais que já passaram dos 40 ou dos 50 nas demais indústrias?

A discriminação corre solta pois esses profissionais são considerados “cheios de vícios”, não tem MBA, não tem o pique daqueles com menos de 30. Ora, ora.Sabemos que hoje os 50 são os novos 30, não é mesmo? A qualidade de vida de pessoas dessa idade melhorou e muito! Estamos todos antenados com o que acontece no mundo dos negócios e melhor! Trazemos em nosso curriculum nossa bagagem de vida, que permite sermos mais assertivos na condução de negócios, no gerenciamento de pessoas, no trato com os clientes.

Falta pique? Não! Eu tenho todo o pique do mundo para ficar trabalhando até mais tarde! Mas sabe do que mais? Eu não quero!

Falta paciência com esses jovens que fizeram MBA, estudaram no exterior, tem vários cursos de especialização, falam várias línguas e que acham que toda essa sabedoria acadêmica vale mais que a experiência de vida. Nem sempre! Claro que ajudam a atualizar os negócios com as técnicas mais avançadas de gerenciamento de projetos, análises utilizando vários indicadores utilizados pelos países de primeiro mundo! As técnicas mais avançadas de administração!

Mas o que faltou estudar para esses jovens, é como perceber nas entrelinhas, nas expressões, na tonalidade de voz o que o cliente quer, como deseja ser atendido, e não utilizar técnicas sofisticadas e insistir em abordagens estudadas que não convencem!

Não desconsidero absolutamente todo o esforço que esse pessoal teve para chegar onde chegou! Tem que estudar muito mesmo! Tem que ser o melhor em seu campo de atuação, ser inovador. A pressão é muito grande! Seja por parte da família, seja por interesse pessoal.

Mas falta um certo olhar dedicado mais às relações humanas, pois afinal de contas, estamos tratando com gente! Gente que tem objetivos pessoais a alcançar. Gente que passa por dificuldades, gente que quer colocar seus filhos em faculdade de primeira linha para que tenham um futuro melhor. Gente que tem que cumprir metas. E essa “gente” são seus clientes, seus colegas, seus subordinados!

É esse olhar cuidadoso que esses jovens precisam se dedicar mais. E ao invés de discriminar os mais velhos, atentarem para o quanto de sabedoria de vida eles podem agregar na sua caminhada profissional.

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