Qual a melhor taxa (L/ha) de pulverização? Como adequá-la?
Quando utilizamos o termo “Taxa de Aplicação” nos referimos à quantidade de produto aplicado por hectare. Na maioria das vezes, ocorre um erro porque rendimento operacional é priorizado enquanto a técnica de aplicação fica em segundo plano.
Calibrar um pulverizador não é apenas ajustar uma taxa de aplicação em função de uma determinada velocidade, mas também adequar a relação correta entre o tipo de agroquímico, o tamanho de gota, as condições climáticas e a quantidade de alvo que queremos pulverizar. Somente após definirmos esses parâmetros é que definimos a taxa de aplicação, ou seja, ela sempre deve ser o reflexo das definições tomadas antes de pulverizar. Será que quando utilizamos taxas na ordem de 100, 50 ou 30 L/ha estamos trabalhando corretamente? Quais fatores devem ser levados em conta para se determinar a taxa de aplicação?
Para que possamos determinar a taxa de aplicação de forma correta devemos obter informações contidas em bulas de agroquímicos, tais como:
• Taxa de aplicação mínima e máxima relacionada com o estágio de desenvolvimento do cultivo em questão;
• Classificação do tamanho de gota escolhida para realização da aplicação;
• Densidade de gotas segundo o tipo de agroquímico a ser aplicado (informação citada no tema ‘cobertura’).
Como podemos observar nas imagens acima, a melhor taxa de aplicação é aquela que consegue equilibrar os problemas relacionados às condições ambientais com a melhor cobertura em função do tipo de agroquímico utilizado, estágio de desenvolvimento da planta e rendimento operacional para cobrir toda área no tempo desejado.