Qual o futuro da mobilidade urbana no Brasil?

Um dos maiores desafios da atualidade é a mobilidade urbana, isto é, a forma e os meios utilizados pela população para se deslocar dentro das cidades. Congestionamentos, baixa qualidade do transporte público, ausência de integração entre modais, longas distâncias a serem percorridas e o tempo gasto nos deslocamentos são problemas comuns na vida de quem vive nos grandes centros urbanos.

 Para pensar sobre o tema é preciso ir além da implantação de sistemas de transporte coletivo, sejam eles BRT, VLT, metrô ou trens. É preciso pensar em uma rede integrada e multimodal que atenda às necessidades de deslocamento dos pontos de origem aos de destino. Quando existe um sistema de integração modal eficiente, os passageiros ganham mais acesso à cidade, com impactos na qualidade de vida e no desenvolvimento econômico.

O sistema de transporte público coletivo é um serviço essencial para a produção econômica e desenvolvimento do país. Sem acesso a esses meios, a maioria dos trabalhadores não teria condição de se deslocar.

 No Brasil, o mais comum é que empresas sejam contratadas para realizar os serviços de transporte por meio de concessão ou permissão. Nesses casos, cabe à administração municipal dar a concessão ou permissão e fiscalizar. É importante salientar que mesmo quando o serviço de transporte público coletivo for prestado por empresas particulares por meio de permissão ou concessão, cabe à prefeitura estar atenta às necessidades da população para definir questões como a quantidade de veículos, a vida útil da frota (por quantos anos eles poderão circular nas ruas até serem trocados por veículos novos), o número de linhas e horários, itinerários e pontos de parada.

O dilema do setor

Ao mesmo tempo em que os passageiros querem mais qualidade no serviço de transporte coletivo, melhor experiência de viagem, conveniência para compra de passagens, flexibilidade e integração com os novos modais; os órgãos de governo precisam gerir sistemas cada vez mais complexos. Dessa forma, incorrem em alto custo aos cofres públicos com subsídios aos operadores de transporte, que por sua vez, têm suas linhas de receita limitadas às regras de política tarifária, alto índice de fraudes e sofrem com os reajustes nos custos operacionais, manutenção da frota, gratuidades, num cenário de queda recorrente no número de passageiros transportados.

A ineficiência do atual sistema de transporte público tem colocado em xeque o modelo atual, dando perspectiva para uma nova proposta, mais eficiente e que permita alavancar a mobilidade urbana no Brasil por meio da tecnologia de pagamentos.

Brasileiros usam smartphones com frequência

 Um fator particularmente importante que suportará as mudanças na mobilidade urbana no Brasil é o uso massivo de smartphones pela população. A adoção de smartphones vem crescendo ano após ano e já faz parte da realidade do brasileiro. A necessidade do passageiro mudou e também sua maneira de interagir com o transporte. Os apps para celulares suportam agora as decisões de viagem das pessoas à medida que se deslocam pela cidade, abrindo possibilidades para serviços de mobilidade mais inteligentes que respondam de forma flexível às necessidades dos clientes. A transformação digital no setor sinaliza que caminhamos para a substituição do cartão Mifare para o modelo de Wallet.

A Stone está preparada para promover a mobilidade urbana no Brasil por meio da tecnologia de pagamentos e já vem apoiando diversas iniciativas juntos com uma rede de importantes Parceiros. Quer entender mais? Entre em contato e vamos conversar!