Qual a urgência de uma agenda ambiental?

O Desmatamento na Amazônia legal em maio deste ano chegou a 1125Km². Este número é o maior da série histórica para o mês em 10 anos, assim, a área desmatada em maio deste ano, foi 70% superior ao total devastado no mesmo período de 2020.

Estes números são ainda mais relevantes para o período porque estamos em período chuvoso na região amazônica, que, historicamente, tem tendência de ter áreas desmatadas bem menores, se comparadas ao verão amazônico.

Pará e Amazonas foram, respectivamente, os estados que mais desmataram. Juntos, somam mais de 680 Km² de desmatamento em maio. As cidades paraenses Altamira, São Félix do Xingu, Novo Progresso e Itaituba, estão no topo do ranking, como as que mais desmataram em maio no estado, que registrou ainda seis das 10 unidades de conservação e cinco das dez terras indígenas onde foram detectadas as maiores áreas desmatadas.

No Amazonas, as cidades de Lábrea, Apuí e Novo Aripurã, estão no ranking dos dez municípios onde foram registradas as maiores destruições da floresta. Seis dos dez assentamentos que mais registraram florestas desmatadas também estão no estado.

Em seguida, outros estados estão nesta lista, como: Mato Grosso, Rondônia, Acre, Maranhão e Roraima.

O Calendário do desmatamento 2021 começou em agosto de 2020 e segue até agosto deste ano. Com 10 meses em andamento neste calendário, o desmatamento se mostra 14% superior aos 12 meses do calendário anterior.

PREOCUPANTE, é preciso haver ações efetivas de comando e controle, fiscalização, aplicação de punições, multa, embargo, enfim, ações que sinalizem que esse desmatamento ilegal não vai ser tolerado.