Quando Descobri a Utilidade das Minhas Duas Formações Acadêmicas
Tá lá no meu perfil Sou geminiana (não tá lá, mas preciso dar essa informação e você já vai saber o motivo), fui professora por um bom tempo e dou treinamentos para equipes, desde chão de fábrica até CEO's. Ou seja, você já imagina que eu não tenho o mínimo pudor quando o assunto é falar em público, né? Pois é, não deveria ter.
Desde menina, sempre me voluntariei para apresentar os trabalhos na escola e adorava estar de frente pra turma, mostrando que dominava o assunto (olha a geminiana aí). Eu era quase uma santa para os colegas que tinham pavor de falar para mais de 3 pessoas. Sim, já tirei muitas vantagens com a minha habilidade de oratória.
E nunca foi diferente. Pra mim, encarar uma platéia é tão natural quanto respirar. De verdade. Tão natural, que escrevo isso sem medo de ser julgada como arrogante. Simplesmente mergulho no assunto, organizo minhas ideias e vou. Quando tudo termina, o cansaço não é maior do que a satisfação de ver as pessoas impactadas com o conteúdo levado a elas e como pude fazer a diferença, por menor que fosse. Amo isso, amo.
E o que mudou, que me fez escrever esse artigo?
Esses novos tempos de mundo VICA (Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo) trazem uma perspectiva diferente quando o tema é comunicar. Todo mundo, hoje, pode expressar suas ideias. E tem tanta gente boa, com conteúdo de valor, que faz a gente refletir sobre muita coisa bacana. Mas vejo ainda que a vontade de produzir mais pela quantidade nas redes, abafa o cuidado que deveríamos ter quando nos expressamos. E ao falar de expressão vocal, digo que muita gente precisa cuidar da imagem antes de encarar uma platéia ávida por novidades, seja em que área for. Recentemente estive em um workshop onde a palestrante cometia muitos (mesmo) deslizes gramaticais e tenho certeza de que ela nunca se deu conta disso, pois as palavras (inclusive as incorretas), fluíam sem o menor constrangimento. Saí de lá me perguntando se ela nunca foi alertada e nunca percebeu que precisava de ajuda. Acho que ela se pega a uma muleta que tira qualquer um de uma saia justa: o bom-humor. Temporariamente, ela contava histórias engraçadas de situações vividas naquele contexto e manteve o clima do grupo sempre alegre e focado na próxima onda de risadas.
Eu me preocupo muito com as minhas apresentações. Por mais que você domine o assunto, o menor deslize vai quebrar o foco da tua audiência. E, pensando nisso, estou desenvolvendo um treinamento unindo comunicação e fonoaudiologia (onde também sou formada), para ajudar as pessoas a desenvolver e aprimorar a oratória.
Sim, eu também fico nervosa. A boca às vezes resseca e a gente até esquece de dizer algo que seria relevante, mas tudo isso faz parte quando você está ali sozinho, diante de um monte de gente estranha, formando opinião mesmo antes de te conhecer. Mas dá pra reverter a seu favor e causar boas impressões. É treino e prática, como mencionei lá em cima. Eu costumo observar pessoas que admiro nesse quesito, e é nelas que me inspiro pra me manter antenada. Elas também foram treinadas e fazem o melhor daquilo que aprenderam. Voz marcante, respiração cadenciada, domínio do assunto e uso correto do corpo colocam você no centro de qualquer atenção positiva. Experimente se ouvir e note o que te incomoda. Esse é o primeiro passo. Todos falam, mas nem todos comunicam de forma clara e objetiva. Pense nisso a partir de agora. E cuide mais de você ao se apresentar em público.
Gestão de Pessoas e Projetos | Remuneração | Key User SAP/HCM | Estudante de Libras | Yellow Belt
5 aAdorei o artigo! Quero mais detalhes do curso.
Digital Marketing Manager
5 aque leitura gostosa. Obrigado por compartilhar isabel! Congrats!