QUANDO EU ERA PEQUENO...

QUANDO EU ERA PEQUENO...

Quando eu era pequeno, minha Mãe ou minha Avó, nas vezes em que queriam me aplicar um corretivo, diziam: vou chamar o Bicho Papão! Com certeza quem viveu o tanto que eu já vivi, conhece bem o personagem. O fato é, de tanto ouvir esta ameaça, hoje em dia não tenho o menor medo do Cara. Na verdade, nunca me descreveram a aparência da coisa e pra falar a verdade nunca tentei imaginar. 

Estou comentando isto, porque as coisas me pareciam muito simples naquela época, eu aprontava e lá vinha o tal do Bicho Papão. Espertamente, não queria que a coisa esquentasse e evoluísse para outro patamar... 

Pois bem, simples e efetivo. Mas, como fomos evoluindo, nos tornando cada vez mais sofisticados e nossos Pais se civilizando, nada é tão simples assim. O que temos que fazer para que alguém de 4 ou 5 anos pare de fazer alguma coisa inadequada? Fazemos uma DR? Todos sabem o que é uma DR, né? Menos o pequeno cidadão em questão. 

É claro que existem milhares de técnicas psicológicas, processos, rotinas e procedimentos escritos que ganharam espaço merecidamente, para auxiliar a educação dos pequeninos. Infelizmente, de acordo com pesquisa de 2018, quase 8% da população do Brasil é analfabeta, cerca de 17 milhões de pessoas. Duvido fortemente que esta população tenha boas chances de consultar um psicólogo... 

O que fazer, o Bicho Papão não funciona mais e os métodos mais modernos não estão ao alcance de todos? Sugestão: 

- Amor 

- Melhores instintos 

- Atenção para o que dá certo ou errado 

- No lugar do Bicho Papão, ameacem ligar a tv no horário eleitoral 


Para refletir

Marcelo Sanches Cairolli

VP Global de Logística Reversa LATAM na Re-Teck, Executivo de ESG e EHS, Conselheiro C-Level, Consultor

2 a

Caro Mauricio Murayama muito obrigado pelo texto... A base das nossas vidas está em nos conhecermos e quais ações tomaremos pelo caminho

Prefiro o bicho papão a tv no horário eleitoral!

Marcelo Lopes

Diretor na Åktivüs - Advancing Asset Management

2 a

Ótima provocação Maurício, obrigado por trabalhar pelo despertar de novos saberes!

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