Reflexões sobre uma crise
A retração da economia brasileira trouxe novos desafios à todos nós. Sejam empresas com clientes públicos ou privados, a grande maioria dos setores enfrenta uma involução dos indicadores financeiros.
A busca do controle de custos e despesas tornou-se mais necessária. Estamos todos em meio a fogo cruzado. A agenda negativa chegou às empresas. As histórias vindas do mercado assustam; os executivos financeiros estão enfrentando os maiores desafios diariamente. A máxima injustiça é uma tônica: a culpa sempre é do financeiro.
Este não é um movimento novo. Os investimentos estrangeiros diretos estão em declínio evidente, porém a movimentação da economia mundial não está mais direcionada ao Brasil desde 2008.
Novos mercados mais atrativos, como o México, Colômbia e Chile tomaram o devido protagonismo na América Latina.
Os novos desafios da economia de mercado, aquilo que é mais sofisticado, aquilo que nos atrai como gestores financeiros aparentemente não está mais no Brasil.
Nossa política fiscal deteriorou tão fortemente em 2015 que o impacto sobre orçamentos para o próximo ano pode ser tão somente estimado. Quem pode prever qual será o próximo movimento do mal?
A atividade econômica brasileira nunca mais será a mesma. Novos patamares econômicos ajustados serão a realidade em poucos anos. A pergunta é: quem sobreviverá?