Quando as pautas "Woke" saem caro: A reação das grandes marcas ao boicote dos consumidores".
Nos últimos anos, grandes empresas e marcas icônicas nos Estados Unidos começaram a abandonar as pautas "woke" após enfrentarem severas consequências financeiras e críticas de seus clientes mais leais. O termo "woke", inicialmente associado à consciência social e à justiça, tornou-se um símbolo de controvérsia corporativa, à medida que muitas empresas que adotaram essas iniciativas viram sua popularidade e lucro caírem.
A Revolta dos Consumidores
Um exemplo recente é o caso da Harley-Davidson, que divulgou um comunicado renunciando a suas iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI). A decisão foi motivada pela indignação nas mídias sociais e pela pressão de motociclistas de longa data que sentiram que a empresa estava se afastando de sua base tradicional. Segundo relatórios, a insatisfação com a direção "woke" da Harley começou a ganhar força em julho, quando o influenciador Robby Starbuck destacou políticas internas controversas da empresa. Em resposta, a Harley-Davidson decidiu se concentrar novamente em seu núcleo de clientes e abandonar metas relacionadas a DEI e diversidade de fornecedores.
O CEO da empresa, Jochen Zeitz, foi criticado por muitos consumidores que acreditam que as iniciativas "woke" estavam alienando a base leal da marca. Como resultado, a Harley-Davidson começou a reavaliar suas estratégias, inclusive patrocinando menos programas que não estão alinhados com o foco na comunidade de motociclistas.
Impactos Financeiros das Políticas Woke
A Harley-Davidson não está sozinha. Outras marcas americanas, como Jack Daniel's, também anunciaram que estão abandonando suas iniciativas de DEI após pressões semelhantes. Jack Daniel's, controlada pela Brown-Forman, anunciou recentemente que iria encerrar sua participação no sistema de crédito social do Índice de Igualdade Corporativa, eliminar treinamentos vinculados a DEI e focar em metas relacionadas ao desempenho dos negócios.
Essas mudanças são uma resposta direta aos prejuízos financeiros que muitas dessas empresas sofreram ao adotar pautas "woke". Por exemplo, a Bud Light, da Anheuser-Busch, enfrentou um boicote massivo após uma campanha publicitária envolvendo a ativista transgênero Dylan Mulvaney, o que resultou em uma queda de 30% nas vendas e na perda de US$ 27 bilhões em valor de mercado.
Outra marca que sofreu um impacto semelhante foi a Target. Após introduzir uma linha de produtos com temas LGBTQIA+ durante o Mês do Orgulho, a empresa enfrentou uma queda significativa nas vendas, perdendo cerca de US$ 15 bilhões em valor de mercado.
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A Volta à Sanidade Corporativa
O movimento contra as políticas "woke" em empresas está ganhando força, com muitos consumidores exigindo que as corporações se concentrem em seus produtos e serviços principais, em vez de se envolverem em políticas sociais controversas. Como Robby Starbuck mencionou, "Temos um movimento para derrubar o DEI e o wokeísmo na América corporativa e injetar um pouco de sanidade de volta no local de trabalho."
Considerações Finais.:
O abandono das pautas "woke" por grandes empresas como Harley-Davidson, Jack Daniel's, Bud Light e Target reflete uma mudança significativa na forma como as corporações estão lidando com a pressão social e financeira. A adoção de políticas que alienam sua base de clientes leais está provando ser uma estratégia arriscada e financeiramente danosa. O recuo dessas iniciativas é um reconhecimento de que, no mundo corporativo, a conexão com os consumidores e a solidez financeira devem ser prioridades.
Fontes:
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