Quantos objetivos tem para tirar da gaveta?
Estabelecer objetivos nem sempre é tarefa fácil! Facilmente somos tomados pela rotina que nos preenche todo o tempo e acabamos por levar vidas que não queremos para nós.
Até que chega a um ponto de saturação e resolvemos escrever uma lista infinita de objetivos, com a esperança que isso acabe por mudar as nossas vidas, ou na esperança de nos tornarmos mais produtivos. Existem os capazes de os colocar em prática e aqueles que os acabam por guardar na gaveta.
Há múltiplas razões que nos levam a guardar os nossos objetivos na gaveta, a boa notícia é que somos apenas nós os responsáveis por tirá-los de lá.
Já pensou sobre os motivos que o levam a não tirar os seus objetivos da gaveta?
As nossas crenças podem ser as nossas maiores inimigas, muitas vezes desenvolvemos convicções que acabam por sabotar o nosso processo de mudança. Estabelecemos barreiras e preconceitos que acabam por destruir a construção das nossas possibilidades. A partir do momento em que as criamos começamos a filtrar informação de forma a comprovar que as nossas crenças limitadoras realmente existem. O nosso foco passa a ser o que nos impede de realizar o nosso objetivo, ao invés de ser a procura de estratégias que nos ajudem a alcançá-lo.
Por outro lado, para efetuar uma mudança é necessário estabelecermos o ponto em que estamos e o ponto a que queremos chegar. Esse processo envolve uma representação clara, tanto no resultado que pretendemos obter, como sobre as implicações que a sua concretização vai ter na nossa vida, no nosso dia-a-dia e nas nossas relações. Por vezes, há essa clareza, mas não existe a consciência dos passos que temos que tomar para concretizar o salto que queremos dar na nossa vida. Quando criamos uma imagem clara do que queremos e do que temos que fazer para alcançar o nosso objetivo começamos, automaticamente, a gerar informação sobre a situação atual e sobre o estado desejado.
Os conflitos internos também acabam por criar em nós incongruências que nos paralisam, por um lado desejamos mudar, mas por outro lado temos medo da perda associada à mudança. Queremos mudar de carreira por um lado, mas por outro não queremos deixar a nossa estabilidade nem partir para o desconhecido. Saber lidar com os nossos conflitos internos, aceitar ambas as partes e aprender a lidar com os nossos medos é essencial para a concretização dos nossos objetivos.
O tempo é outro fator essencial, por vezes estabelecemos objetivos e passos concretos para os atingir, mas nem sempre os resultados são imediatos. Desistir sem dar tempo ao resultado pode comprometer toda a nossa energia e trabalho já conquistado.
A concretização de objetivos requer clareza, estratégia, ação e resiliência. Está a dar a oportunidade de mudar , ou está a sabotar o seu processo de mudança?
SAP SuccessFactors Consultant
5 aGreat Article Rosário Cramez! Excellent perspective!