Que mundo é este? Iluminismo e Tecnologia

A alguns anos costumam pautar filmes em visões de utopia ou futuristas.

Assim tínhamos para todos os gostos de Flash Gordon a jornada nas estrelas. Filmes de menor expressão, onde os alienígenas encontravam a terra. Surpresa com nossa forma de viver.

As ideias que fazemos de mundos e suas possibilidades foram exploradas em diversas versões;

Claro! Isto foi antes das ideias supostamente progressistas trazerem a poluição aos valores e princípios e começarem o advento da lacração.

Nada de diferente ou anormal.

Após quase 500 anos de pregação da virtude como prática de atos bons e vício prática de atos ruins. Daí migrando para mentalidade positivista e desaguando no conceito da Lei definindo o bem e o mal foi fácil acabar onde estamos.

Bastou relativizar e criar a dúvida, para dissolver tudo. O real sentido da moral, bem

Hoje estamos mais para o apocalipse zumbi.

Seres que parecem pensar e decidir, mas na verdade seguem instintos ou o I.A. oportuno para tecer suas opiniões.

Devoram as gerações futuras e prejudicam seus iguais com a mesma facilidade que descartam um cigarro ou o politicamente correto, um chiclete orgânico.

"De fato na profundidade e no pensamento não passam da segunda página e de fato nem da segunda linha "

Nossa sociedade está ferida em sua semente a família.

Não ajuda muito a cooperação de bonzinhos. Seja nesta ou naquela visão.

Ser bom não é uma atitude passiva. Diria que procurar ser Bom não é uma atitude passiva, mas sim uma atitude operativa e de ato, ação.

Ao aceitar os erros estamos sendo cúmplices deles. Logo estamos fazendo conluio com o Mal.

Ah! Existe bem e existe mal sim. Sendo que o mal é a ausência do Bem.

A filosofia estudada por séculos no ocidente e oriente descreve a mesma interpretação por diversos apanhados e formas, mas na mesma essência, em sua maioria. Resguardada as influências próprias de cultura e formato.

Temos que ter compaixão e caridade, amor, as pessoas, mesmo com seus erros, mas de forma alguma compaginar com os erros.

A atitude atual na sociedade em geral é virar as costas à realidade e procurar se adaptar. Somos a geração onde se perdeu o sentido da verdade.

Nossos filhos são atirados às escolas, filmes, mídia e até as amizades sem qualquer critério ou análise profunda. Nem mesmo respeitando tradições de família.

Não é difícil de imaginar o porquê da surpresa de uma familiar em convívio durante a pandemia.

Verdadeiras surpresas sobre com quem coabitavam

O diálogo está morto na sociedade. Vemos nas empresas. Vemos nos negócios, Vemos na política internacional e nacional.

Não à toa, mas porque está morto na família.

Recursos humanos se desvelam em tentar encontrar uma estratégia motivacional e de sucesso para as empresas, Como operar com todas estas novas gerações.

Curiosamente parecem acreditar que a melhor forma é se livrar das antigas. Não que nossas políticas públicas não contribuam para esta mentalidade.

Processo educacional parece querer resgatar os jovens dando lhes a oportunidade de diálogo e entendimento, muito além de coaching profissional.

O estranho é que valores e princípios parecem estar na moda, mas até que ponto há o entendimento destes. Até que ponto entendem que não se trata de praticar, mas de ser. Afinal virtudes vêm de "Virtus" , vida.

A sociedade percebe que algo não vai bem. Estranhamente parece perdida nas soluções. Pessoas boas, bem formadas, mas sem critérios claros sobre vida, morte e verdade.

No Brasil parece que temos uma característica de assimilação enorme, talvez pela nossa qualidade de fraternidade, mas adotamos o que nos interessa.

Não há porque pôrmos a culpa em qualquer fundação histórica. Há o efeito de confiança desde a colônia, que infelizmente não melhorou.

A confiança não é conquistada. Ela é adquirida por convívio e respeito. Nosso modelo sócio econômico contribui para a existência dela.

Precisamos retomar os conceitos de família e suas responsabilidades para com a sociedade. A família precisa retomar a educação dos filhos.

A formação acadêmica precisa suportar o conhecimento e a possibilidade de aprender e se desenvolver. Colaborar na manutenção dos valores e princípios que a família forma.

Não há possibilidade de manutenção de contínuo ideológico.

E temos que tomar muito cuidado com os contos da carochinha. A tecnologia não vai mudar o mundo. Pode trazer inovação, facilidades, como sempre trouxe, mas de forma alguma trará solução a nossa humanidade pessoal e coletiva.

Quem muda o mundo são os Homens, o ser humano, utilizando uma característica de sua humanidade: a capacidade de sonhar. Querendo transformar sua realidade em algo melhor, mas vivendo o momento.

Seriam nossas crises atuais qualificadas como crises de tecnologia?

Não vejo nas empresas o recursos humanos reclamando de falta de tecnologia, Até me surpreenderia se não reclamassem dos inúmeros recursos hoje existentes. Quase desumanizando os processos.

Não vejo as escolas reclamando de falta de acesso igualmente a tecnologia ou informação.

Sejamos francos, não vemos nenhuma área da ciência ou da sociedade reclamando disto. Nem mesmo de acesso à informação.

Qual é a maior reclamação que houve?

Está difícil lidar com as pessoas.

Seja no trânsito, na empresa, nos negócios, na política, em casa. Em qualquer lugar.

Me parece óbvio que não resolveremos um problema tratando o contexto ou circunstâncias, que servem apenas como paliativos, mas tratando a causa raiz da questão.

Temos diversas frentes, Todas deságuam em um lugar comum a família. Mas até esta precisa ser recuperada.

Como tratar o despreparo humano nas gerações?

Como exercer papel positivo para liberdade vivida com retidão?

Como formar jovens com visão de futuro, sonhando com uma sociedade melhor, mas convivendo com o hoje?

Como melhorar o diálogo geral?

Como ajudar para que a família assuma novamente seu papel?

Como conseguir que escolas sejam lugares de desenvolvimento do pensamento ?

Como retomar na sociedade princípios e valores?

Como tornar as leis apenas penduricalhos de direcionamento?

Como trazer de volta o pensamento humanizado e moral, bem?

Como ter pessoas trabalhando motivadas?

Como ter empresas humanizadas?

Como ter crescimento sustentável e atender a sociedade?

Como trabalhar em equipe?

Como ter transparência nos negócios?

Como melhorar a confiança?

Como diminuir os crimes, a violência?

Temos as mais diversas perguntas e todas parecem apontar para o mesmo local. O ser do Homem. O humano. A busca da verdade. O sentido da Vida.

Infelizmente parece que continuamos a acreditar no materialismo e na tecnologia como resposta à velha linha iluminista de que o Homem basta a si mesmo.