Que preveleça o bom senso!

Prezados senhores,

É um absurdo o que pode vir acontecer com as finanças do Estado do Rio

de Janeiro, caso a contenda jurídica a ser julgada pelo STF prevista

para 03/12/2020, quanto à distribuição do royalties do petróleo, tenha

um desfecho desfavorável. Apenas para justificar o contexto dessa

missiva, reproduzimos que ao outrora Estado da Guanabara, cuja

capital, Rio de Janeiro, acumulava também o status de capital da

república do Brasil, sofreu uma histórica sangria financeira, em 21 de

abril 1960, com a transferência da capital para Brasília. Em 15 de

marco de 1975 para agravar ainda mais essa perda, houve a fusão com o

originário Estado do Rio de Janeiro. É óbvio que a indústria do

petróleo, cujas reservas são finitas, não carreia apenas benefícios

econômicos. Serve como polo em torno do qual gravitam sérios problemas

sociais e ambientais sobejamente connhecidos. Nunca podemos nos

esquecer que poderá haver um chamado "efeito dominó" desencadeado por

ações jurídicas semelhantes. Há exemplos fartos.

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