“Quem sabe faz a hora”

“Quem sabe faz a hora”

Sempre me inquietou o fato de esperar e deixar as coisas acontecerem, porém, é evidente que não se trata de uma regra geral, principalmente na formação profissional. Atingir a maioridade, por exemplo, desejando uma certa liberdade financeira sem atitude nada irá se materializar, assim como sonhar com a tal promoção e nada fazer por merecê-la também segue o mesmo rumo, logo não só bastam “luz e câmera”, no palco da vida é imprescindível “ação”.

Nas organizações vem se falando e utilizando a muitos anos da filosofia do CHA (conhecimento, habilidade e atitude), que se trata de uma forma de avaliação profissional pelas empresas em busca de melhores resultados, e claro, destaque no mercado de consumo. Ou seja, dos colaboradores não se espera que tenham apenas informação técnica, que “saiba acerca de” (conhecimento), nem tão pouco “saiba fazer” (habilidade), mas fundamentalmente “queira fazer” (atitude) é a chave, principalmente a atitude de mudança. Ao saber disso, logo me tranquilizei em perceber que muitas vezes, como boa nordestina não fui “avexada” durante a minha trajetória e colocar a mão na massa permitiu resultados diferentes. E você, como vai à construção ou manutenção da vida profissional? O que tem feito para conquistar o resultado desejado? Qual o diferencial você tem empregado neste projeto?

É verdade que na totalidade dos profissionais muitos não se apropriam do CHA, no entanto, já dizia a canção de Geraldo Vandré “quem sabe faz a hora não espera acontecer”. Aprimorar nossa qualificação técnica e praticá-la, ambas por iniciativa própria ou investimento das organizações, tende a nos levar à perfeição, mas na tomada de decisão individual e no agir, principalmente quando requer do colaborador uma nova postura, ou melhor, uma mudança de atitude, a probabilidade de ser o diferencial disponível no mercado, ganha níveis estratosféricos.

E como o tema “mudança” requer uma discussão diferenciada por demandar mais espaço, deixemos para uma nova oportunidade. Todavia ao leitor deixo uma reflexão: A qual nível você deseja pertencer?

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