Quem "soul" e para onde vou?

Você já se pegou refletindo sobre o sentido da vida e o seu papel aqui nesse mundo físico? Para muitas filosofias, desde as mais espiritualistas (ligadas a religiões ou não) até as mais naturalistas, este é um dos maiores mistérios que nós seres humanos buscamos responder.

A meditação feita com o mantra hindu "So ham", por exemplo, é uma prática que está associada ao som da nossa respiração (so = a essência da criação = inspiração; ham = eu = expiração). Realizá-la repetidamente é como assoprar uma brasa que, pouco a pouco, ilumina a nossa existência para, assim, encontrarmos contentamento na simplicidade, na realização e diante de qualquer dificuldade a nossa frente.

Encontrei pra você: meditação guiada com o mantra So ham.

Outro exemplo são os tais planos de negócios ou de marketing, onde sempre encontramos definições sobre propósito, missão, visão e valores de uma marca, que visam direcionar todas as ações. Ou seja, não basta fazer, é preciso saber "porquê fazer" e "onde quero chegar".

A busca por saber quem somos, qual nossa missão, nosso propósito, nosso valor, por vezes pode se tornar angustiante e cansativa. Principalmente quando a sensação é de que existe ali dentro de nós um talento especial ou uma identificação ainda não descobertos e que carregam em si o segredo para alcançarmos plenitude e felicidade.

É como se a vida fosse um mar de ondas que temos que desbravar, braçada a braçada, até vencer a rebentação para enfim ocupar um lugar estável onde finalmente poderemos escolher qual onda surfar.

E então vem "Soul", animação que você encontra no Disney+, lançada em 25 de dezembro "do ano que não podemos nomear", para nos dar um caldo de despertar, lembrando que nosso maior objetivo é simplesmente viver. Algo de que esquecemos com frequência nessa eterna busca do porquê por trás de tudo.

Sim, é importante estabelecer objetivos e buscar autoconhecimento, mas sem transformar a busca em paranóia. Quem eu fui certamente não é quem eu sou hoje ou quem serei amanhã. Por isso, por agora, por que não simplesmente estar, sentir e viver?