Quem tem medo da Reforma da Previdência?

Quem tem medo da Reforma da Previdência?

Você está com medo da reforma da previdência? Para mim, este assunto é um vespeiro que poucos tem coragem de mexer. É mais uma destas nuvens negras que pairam a vida dos brasileiros e trazem muitas incertezas para o trabalhador.

Mesmo assim, vejo que tratar do assunto de forma clara e distanciada pode nos ajudar a entender melhor quais decisões tomar na vida pessoal, financeira e profissional.

Para quem está acompanhando os noticiários já sabe que no mês passado - pressionado pelo sistema financeiro e querendo abrir uma cortina de fumaça para esconder a questão das candidatas laranjas do PSL - o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso Nacional, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que dispõe sobre a reforma da Previdência Social.

A proposta encabeçada pelo governo é para deixar qualquer um com cabelo em pé. São tantos pontos polêmicos e antipopulares que será um desafio para o presidente aprovar, no Congresso, o texto do jeito que está.

Por curiosidade, eu usei a calculadora da nova regra de aposentadoria, do G1. E, aparentemente, eu ainda estou no melhor dos mundos. Pelas contas da ferramenta poderei aposentar só em 2053, já com 60 poucos anos e com um valor ínfimo. Mas, eu ainda estou entre os privilegiados que poderão um dia se aposentar pelo regime previdenciário. 

Tirando os pontos contraditórios e não querendo adentrar em uma discussão sem fim. É bem provável que a reforma aconteça de forma pouco favorável para a maioria da população.

Então, se você não quer trabalhar até morrer é importante pensar em alternativas para não depender do estado quando não puder mais trabalhar.

Porque pensar em aposentadoria desde já?

A aposentadoria é um tema que me preocupa há bastante tempo. Desde que eu entrei no mercado de trabalho este assunto me toca. Sem muito compromisso, estudava minimante e caía nas lábias do gerente do banco que me empurrava a previdência privada, seguro de vida, investimento em renda fixa, entre outros.  

Mas a coisa só ficou mais latente quando, em 2015, após uma viagem de estudo ao exterior, eu acumulei uma dívida de R$ 10 mil no cartão de crédito.

Foi uma das fases mais difíceis da minha vida. Eu estava desempregada e todo o dinheiro de que entrava era comido pela dívida. Os juros corriam soltos e eu não sabia o que fazer.

E foi a partir desse desespero que passei a pesquisar soluções para quitar a dívida da forma mais rápida possível. Eu não podia deixar que a bola de neve aumentasse ainda mais.

Naquela época, eu ainda não tinha ferramentas e nem conhecimento para aumentar a minha renda. Então, logo que eu consegui um trabalho fixo, fui até o banco e fiz um empréstimo consignado.

No dia que o dinheiro entrou na minha conta, paguei a dívida e prometi para mim mesma que eu nunca mais iria passar por uma situação como esta. Durante um ano, todos os meses, o banco descontava direto da minha folha de pagamento aquele deslize financeiro.

Para aprender a me controlar, eu cortei todas as minhas linhas de crédito. Passei contabilizar os meus gastos e a ver vídeos sobre o assunto na internet. Descobri algumas coisas sobre o mercado financeiros, sobre aplicações em Tesouro, e outras informações que me ajudaram a começar a ter um pouco mais de controle sobre a minha vida financeira.

Dentre estes estudos, conheci o Robert Kiyosaki, autor do livro Pai Rico e Pai Pobre. Foi aí que eu comecei a entender o conceito de ativos e passivos. Em sua obra, Kiyosaki explica que a diferença entre as pessoas que tem dinheiro e as que não tem dinheiro é a balança entre os ativos e os passivos.

 “O ativo é algo que põe o dinheiro em seu bolso e o passivo é algo que tira o dinheiro do seu bolso”, diz Kiyosaki (1998).

Explicando melhor, quanto mais ativos e menos passivos mais liberdade financeira você consegue. Ou seja, quanto mais fontes de rendas diversificadas e menos despesas você tiver, mais dinheiro sobrará ao final de um mês. E quando mais dinheiro sobra, mais ativos você poderá comprar, para poder ter mais dinheiro. Assim gerando um círculo virtuoso de prosperidade.

Saindo do mundo conhecido

Certo dia, durante uma conversa com o meu marido, falávamos sobre as oportunidades que o mercado oferecia para ajudar as pessoas se aposentarem sem depender do governo. Foi então que ele disse sobre a sua vontade de criar uma rede em uma empresa de marketing de rede. 

Eu sempre tive muito preconceito com este tipo de trabalho. Em minha mente, por causa de crenças familiares, eu tinha a ideia de que isso era uma pirâmide financeira e que as pessoas eram sistematicamente enganadas. Além disso, eu acreditava que não tinha talento para este tipo de serviço. Afinal, eu, uma jornalista, vendedora?

Para mim era muito depreciativo para minha imagem. O que as pessoas iriam achar? Seria como se eu não tivesse dado certo na minha profissão. E, até aquele momento, eu ainda acreditava que a minha profissão poderia me trazer grandes frutos. Afinal, eu realmente era boa no que fazia.

Apesar da repulsa no primeiro momento, um bichinho me mordeu. Comecei a perceber que todo o material que eu estudava sobre finanças levava ao empreendedorismo. Foi então que passei a pesquisar sobre o marketing de rede, tentado deixar de lado os meus preconceitos e crenças e entendi que o trabalho era muito mais do que ser apenas uma vendedora.

Então, com vergonha mesmo, comecei a trilhar este novo caminho e a me movimentar em direção à uma postura empreendedora.

Foi quando conheci uma instituição que estava alinhada com os meus valores. Um dia, zapeando pelo Youtube, cheguei à uma reportagem do Globo Rural que falava sobre uma fazenda de acerola orgânica de uma empresa americana que havia mudado a vida do pequeno município de Ubajara, no Ceará.

A empresa gerava mais de 300 empregos diretos na região, ensinava os agricultores familiares a plantar de forma biodinâmica e orgânica e comprava toda a produção das famílias. Sem falar que investiam em responsabilidade social, dando educação e promovendo saúde paras as crianças e os adultos do munícipio cearense.

A fazenda apresentada no programa é uma das cinco espalhadas pelo mundo que produzem de forma orgânica e biodinâmica os insumos da Nutrilite, a linha de suplementação alimentar da Amway.

A partir disso, fui estudar os planos de negócios e da empresa e conhecer melhor os seus produtos e benefícios. E entendi a sua proposta: a troca de supermercado.

Consolidação

Há 60 anos, a Amway trabalha com produtos de uso recorrente. E o que ela propõe basicamente é que você troque os produtos que compra normalmente em supermercados, como produtos de limpeza, higiene e suplementação alimentar e passe a usar os produtos da marca.

Bom até aí tudo bem, talvez você ache que não faça muito diferença e que não vale a pena. Acontece que essa troca gera uma grande economia, os produtos da Amway são concentrados e rende até 20 vezes mais que os produtos comuns. Além disso, os produtos são orgânicos, biodegradáveis e não causa malefícios para sua saúde e nem para o meio ambiente.  

O diferencial é que a Amway zela por toda a cadeia produtiva. Desde a elaboração dos insumos, como nas fazendas Nutrilite, até a venda direta. É bom lembrar que ela é a idealizadora e criadora do marketing de rede. Foi no ano de 1959 que Richard Devos e Jay Van Andel criaram o sistema que bonificava os divulgadores da empresa, tirando os atravessadores e distribuidores da jogada. 

Ou seja, não há mágica ou enganação, a partir da quantidade produtos que você movimenta em sua rede, você é bonificado por isso. Ou seja, em vez da Amway pagar ao supermercado, ela paga ao empresário que indica os seus produtos para outras pessoas.

Bom, e o que isso tem a ver com a reforma previdência comentada no começo do texto? Tudo!

Se você não sabe o que é uma “rede”, vou explicar rapidamente.

Lembra que ali em cima deu falei sobre a troca de supermercado? A rede é construída a partir do seu esforço em ensinar a outras pessoas a trocarem de supermercado.

Quando você indica que uma pessoa a trocar de supermercado você recebe uma bonificação por isso. Veja só, você não precisa necessariamente vender produtos, o que você precisa fazer é ensinar à outras pessoas a trocarem de supermercado. 

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Consumo inteligente: os produtos da Amway são biodegradáveis, concentrados, rendem até 20x mais que os normais, trazem economia para o lar e ainda podem gerar renda extra.

Assim, a partir de um momento em que as pessoas que você educou começam a educar outras pessoas, você também será bonificado por isso.

Logo, a depender do seu esforço e comprometimento, a sua rede estará estruturada e você poderá usufruir de uma renda razoável que pode complementar os seus ganhos, criando assim mais um ativo, conforme o ensinamento de Robert Kiyosaki.

Mas o mais importante é que a rede gera uma renda vitalícia e hereditária, ou seja, os seus filhos poderão herdar a rede que você construir, trabalhando apenas para mantê-la.

Para mim, a construção da minha rede é mais uma das opções para garantir uma aposentadoria saudável, para não depender do estado e ter uma vida estável quando eu não puder mais trabalhar.

E você? Já está planejando a sua aposentadoria? Conte-me o que tem feito?

Rosana Zan

✔️ Especialista em Comunicação & Carreira. ✔️ Mestre em Comunicação e Executive Coach ✔️ Como mentora de comunicação e carreira ajudo profissionais a desenvolverem uma comunicação objetiva, segura e autêntica.

5 a

Estou perto dela Clara! Mas com inúmeras dúvidas do que está por vir pra população de maneira geral! Abraços

Renan Oliveira

Compliance Officer at Diaverum Brazil

5 a

Excelente reflexão sobre diversificar nossa renda e a importância de uma consciência empreendedora. Parabéns!

Cristina Gross

Trainer e coach para o desenvolvimento da primeira liderança. Mapeamento de estilos de liderança e perfil comportamental

5 a

Parabéns Clara Carvalho pelo excelente artigo. E muito legal você compartilhar a sua experiência conosco.

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