Quem toma a Decisão? Decisões são a moeda corrente no mundo dos negócios.

Quem toma a Decisão? Decisões são a moeda corrente no mundo dos negócios.

Decisões são a moeda corrente no mundo dos negócios. Todo sucesso, todo contratempo, toda oportunidade aproveitada ou perdida são resultado de uma decisão que alguém tomou ou deixou de tomar. Em muitas empresas, as decisões ficam empacadas em vários níveis, ameaçando o desempenho da organização inteira.

Na verdade, tomar boas decisões e fazê-las acontecer rapidamente são as marcas das organizações de alto desempenho.

Isso acontece quando não se define com clareza quem é o responsável por quais decisões. Como resultado, o processo inteiro de tomada de decisões pode empacar, geralmente em um de quatro gargalos: global versus local, matriz versus unidade de negócios, departamento versus departamento e parceiros interno versus parceiros externos.

O passo mais importante para solucionar os gargalos na tomada de decisões é atribuir papéis e responsabilidades claras. Bons tomadores de decisões reconhecem quais as que realmente importam para o desempenho.

Como esclarecer de quem é a responsabilidade pelas decisões? Atribua papeis claros às decisões que mais afetam desempenho da sua empresa – tais como em quais mercados entrar, onde alocar capital e como motivar a inovação de produtos.

A abordagem RAPID e outras podem ser usadas para analisar tomadas de decisão dão a equipes de gestão um método para designar papéis e envolver as pessoas relevantes. O segredo é deixar claro quem tem informação, quem decide e quem executa.

Recomendar: Indivíduos com esse papel são responsáveis por fazer uma proposta, reunir informações e fornecer dados e a análise apropriados para se tornar uma decisão sensacional de maneira oportuna. No percurso de desenvolver uma proposta, recomendantes consultam pessoa que fornecem informações, não apenas ouvindo e incorporando suas visões, mas também conquistando aceitação no caminho. Recomendantes devem ter habilidades analíticas, bom senso e inteligência organizacional.

Aprovar: Os profissionais exercendo esse papel possuem poder de veto – sim ou não – sobre a recomendação. Exercitar o veto dispara um debate entre eles e os recomendantes, que devem apresentar uma proposta modificada. Se isso leva tempo demais ou se as duas partes simplesmente não conseguem chegar a um acordo, eles podem encaminhar a questão para o decisor.

Informar: Os informantes são consultados sobre a decisão. Como quase sempre eles estão envolvidos com a implementação, os recomendantes possuem forte interesse em levar a sério seus conselhos. Nenhuma informação é vinculante, mais isso não deveria minar sua importância. Se as pessoas certas não estiverem envolvidas e motivadas, a decisão fica muito mais propensa a tropeçar durante a execução.

Decidir: Esse é o papel do tomador de decisões formal. No final das contas, é aquele responsabilizado pela decisão, para o bem ou para o mal, e que tem autoridade de resolver qualquer impasse no processo de tomada de decisões e de engajar a organização para entrar em ação.

Praticar: Depois que uma decisão é tomada, uma pessoa ou um grupo de pessoas será responsável por colocá-la em prática ou executá-la. Em algumas situações, os responsáveis por implementar uma decisão são os mesmos que a recomendaram.

Se os gestores de repente percebem que estão passando menos tempo sentados em reuniões se perguntando por que estão ali, esse é bom sinal de que a empresa melhorou se processo de tomada de decisões. Quando as reuniões começarem com uma compreensão mútua obre quem é responsável por fornecer informações valiosas e quem tem o poder de decisão, o metabolismo de tomada de decisões de uma organização ganhará um novo impulso.

As companhias de maior sucesso usam ferramentas simples que as ajudam a reconhecer gargalos potencias e a refletir sobre os papéis de decisão e responsabilidades a cada mudança no ambiente de negócios. Não é algo fácil de fazer (e também não é fácil de ser imitado), mas, ao seguir alguns passos muito práticos, qualquer empresa pode ser tornar mais eficaz, começando pela sua próxima decisão.

O objetivo é a ação. Boas tomadas de decisões não terminam com uma decisão, mas com a implementação.

 

Fonte de consulta: Livro Lições de Estratégias HBR

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Raimundo Ribeiro

Executivo da área comercial, Educador Executivo, Master Practitioner em PNL e apaixonado por: Liderança e sua essência; Desenvolvimento de pessoas na sua vida pessoal e profissional; Negociação e Vendas; Psicologia e leitura de livros; Palestrante Provocativo e Inspiracional.

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