a questão não é como influenciamos as pessoas...
Se soubéssemos como influenciamos as pessoas ficaríamos mais atentos ao nosso comportamento, não é preciso se colocar na posição de exemplo para sermos espelho, somos referência mesmo sem querer, seja em casa, na escola/faculdade ou no ambiente de trabalho, a forma como nos expressamos, como lidamos com determinadas situações, a forma como tratamos as pessoas ou a nossa apatia diante de um desafio, enfim, dos líderes aos pares, dos amigos/colegas, a desconhecidos, estamos sendo observados e assim como muitas vezes não temos a intenção de nos expor, os outros também não conseguem evitar de nos perceber, já pensaram nisso?
E quando falamos de inconsciente, muitas vezes passamos a assumir uma determinada prática sem perceber, bom ou ruim, fato é que isso acaba fazendo parte da nossa conduta cotidiana, por isso meus amigos, é preciso entender que somos influenciados pelo meio em que vivemos, então podemos simplesmente seguir o fluxo sem se importar ou podemos questionar e tentar modificar esse meio.
Claro que diante da falta de convergência tudo fica mais difícil, mas é no sutil que vamos encontrando brechas para ganhar terreno e quando menos se espera, uma prática já poderá entrar em produção sem que percebam, o que é imposto ou colocado de forma arbitrária (sem uma explicação prévia) raramente é bem aceito, por isso encontrar a melhor forma de compartilhar a mensagem é essencial, isso tudo aliado a transparência, certamente deixará o caminho um pouco menos complicado.
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Outro ponto, temos a mania de querer colocar a nossa experiência acima de outras, com o tempo descobri que o melhor conselho é aquele que a gente não dá, já me arrependi por oratórias “maravilhosas” que fiz a parentes e amigos, não pelo discurso, mas porque criei uma expectativa de que o alvo principal da minha palestra particular pudesse mudar, sensação de que estava causando um impacto gigante na vida do outro e que ele sairia dali uma pessoa totalmente diferente, deixando de lado ideias e convicções e sendo um espelho do que eu acreditava ser a imagem mais próxima do ideal.
Pois bem, quando isso ocorre o tombo é muito maior, do dito "ingrato", mas principalmente o meu, pois não adianta querer viver a vida dele, não adianta querer explicar o sabor de uma determinada experiência, se ele não sabe o que é isso, o "abençoado" precisa seguir seu próprio caminho, mesmo que a gente não se sinta confortável com isso, afinal, quem somos nós para saber como escolher os melhores caminhos? Quem somos nós para entender qual é a melhor jornada a seguir? Só sabemos o que é um choque quando sentimos a eletricidade repuxar nossos nervos, só sabemos o que é dor quando a sentimos e assim é o processo de autodescoberta, por vezes cansativo, sim, mas necessário. Às vezes é preciso parar, respirar, desligar e reconsiderar a necessidade de redefinir a nossa rota, equilíbrio, é isso que importa, o tempo que dedicamos a nós mesmos, da correria ao sossego, do trabalho a diversão é a mão que se dá as nossas variadas versões.