A questão que fica é:
Entender os desafios para a construção de uma sociedade metropolitana amparada em direitos sociais e de cidadania, significa implementar uma governança capaz de articular, interagir e principalmente maximizar os interesses entre os poderes público, produtivo privado, conhecimento e a sociedade organizada.
Dar a importância verdadeiramente ao planejamento na gestão pública municipal é um tema crucial para o desenvolvimento das cidades e a qualidade de vida dos cidadãos. O que se fez a respeito da integração da região metropolitana da capital, nestes últimos oito anos? As projeções feitas pelo IBGE (2017), apontam para um crescimento da população metropolitana em detrimento da população curitibana?
Quando um município tem um planejamento bem estruturado, e que busca o desenvolvimento produtivo integrado para com os municípios limítrofes, com objetivos claros e metas bem definidas, é possível gerir os recursos públicos de forma mais eficiente, para melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à população local e metropolitana garantindo um crescimento sustentável da região.
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Garanto que já devem ter escutado algum candidato político dizer coisas do tipo: “vou melhorar a saúde, a segurança pública a educação e o desenvolvimento socioeconômico . . .”.
Essas frases genéricas não são o tipo de coisa que a gente só escuta ao longo de uma campanha eleitoral. Pelo contrário, em muitos planos de governo a falta de objetividade é quase uma regra entre boa parte dos candidatos do executivo bem como do legislativo, por esta razão constitui-se os grupos consorciados antes do pleito.
A questão que fica é: a urgência em melhorar o desenvolvimento produtivo integrado entre os bairros bem como da região metropolitana, melhorando assim a saúde, a segurança e a educação que deve ser um princípio mínimo que todo candidato deveria ter. A pergunta real é: como determinado candidato fará essas melhorias quando ocupar um cargo político? Curitiba merece muito mais!