Rádio Banda B: meu primeiro grande desafio!
Comecei com o cargo de Assistente Comercial e entrei nesse mundo das ondas de rádio. AM e FM. Ibope. Estúdio. Cobertura Jornalística. Conhecer os bastidores de como funciona o mundo do rádio foi desafiador de muitas maneiras.
Dentro do setor comercial, aprendi a montar propostas comerciais e mapas de veiculação. O contato com o cliente e a importância de entender a sua necessidade e o seu produto se mostrou um diferencial na hora da venda, já que o nosso compromisso era dar o resultado que o nosso cliente precisava. Para realizar essa entrega, era preciso ter um estudo sobre quem eram os nossos ouvintes, onde eles estavam e quais eram as suas necessidades. O famoso Ibope: um software que lhe dá quase todas as respostas que você precisa.
Acabei fazendo o curso da Kantar Ibope Media para aprender como funcionava o software, como eram coletados os dados e saber estratificar esses dados e poder montar estudos mais certeiros e detalhados sobre os nossos ouvintes.
Aliás, o relacionamento dos ouvintes com a rádio é algo muito próximo - apesar da distância física entre o estúdio e as pessoas. A confiança depositada nos locutores é algo muito precioso e delicado, logo mais do que fazer uma venda, era necessário sabermos que o produto/serviço era de qualidade. Afinal, qualquer problema relacionado a qualquer produto que rádio anunciasse - seja um spot ou um testemunhal - era para rádio que os ouvintes ligavam reclamando. Consequentemente, tínhamos mais essa responsabilidade: o feedback com o cliente sobre a satisfação dos nossos ouvintes.
Com o tempo, fui me envolvendo um pouco com as outras áreas da empresa para entender os seus desafios. Como cada área tinha as suas peculiaridades e a sua própria rotina de trabalho, era necessário entender essa dinâmica para que o fluxo de trabalho seja natural e sem atrito. Afinal, processos internos apenas funcionam se forem de alguma forma um meio para facilitar o trabalho em conjunto. E como o setor comercial naturalmente tem várias demandas, era importante organizar tudo de forma que as demandas internas da programação da rádio e as demandas comerciais andassem em harmonia.
Desde então eu já me envolvia nos projetos da Rádio, então além do apoio ao setor comercial, eu ainda fazia o acompanhamento, implementação e relatório de veiculação de projetos, tanto a entrega da rádio como a entrega digital. Nessa época comecei a aprender um pouco de programação e gestão do DFP por necessidade já que a demanda estava aumentando gradativamente.
Cerca de um ano depois, eu abracei mais uma função: Analista de Marketing. Um aprendizado bem mais pesado, já que não havia setor de marketing até então. Tivemos todo um trabalho de gestão de redes sociais, incluindo a separação das páginas da rádio: uma fan page para a Rádio com todo o conteúdo de entretenimento e outra para o Portal com conteúdo jornalístico. Montei também um cronograma de postagens para a fan page da rádio, já que a outra fan page era alimentada pelas matérias que eram publicadas no portal Banda B. Os projetos ainda continuavam sob minha responsabilidade, assim como a confecção dos relatórios de veiculação. Falarei mais sobre os outros projetos em outros artigos, separadamente.
No tempo que trabalhei na rádio conheci pessoas maravilhosos e profissionais incríveis. Alguns deles se tornaram parceiros em outros projetos paralelos graças aos cases de sucesso que tivemos no passado. Sem dúvidas, saí de lá como uma profissional muito mais madura para o mercado de trabalho e pronta mais desafios.
CEO na Ligamotivacional
4 aEu conheço este fera de branco aiii 👏🏻