Rapahard is Sweet but It is not Soft No!
Eu sempre usei essa expressão para me divertir com meus conhecidos sobre determinadas situações da vida. É uma tradução brincalhona para: Rapadura é doce, mas não é mole não.
Nesse último domingo, após uma conversa com um amigo que atua na área de Segurança da Informação, mais uma vez usei a famosa expressão e rimos muito. Ele relatou muitos desafios e problemas enfrentados e aí soltei a expressão ao final desse “relato”. Depois disso, a frase grudou como um chiclete na minha cabeça novamente.
Pensei em como a expressão pode ser uma forma divertida de refletir sobre a complexidade e a força necessárias no mundo da segurança da informação, especialmente no papel de um Chief Information Security Officer (CISO) e nas práticas de segurança cibernética.
Todos nós que atuamos na área de Segurança da Informação sabemos como são difíceis os desafios enfrentados no dia a dia. A cada momento, uma nova informação, uma nova ameaça e novas medidas e controles que devem ser adotados. Quantas horas extras e finais de semana são demandadas para arcarmos com nossas obrigações? Mas ao mesmo tempo, adoramos a dinâmica, o conhecimento e os desafios. Sabemos da importância de nossas atividades. E isso nos refresca e nos desafia, fazendo-nos seguir em frente entusiasmados. Essa é a parte da: Rapadura é doce (Rapahard is Sweet).
A segunda parte da frase diz: Mas não é mole não (But it is not soft no). Exatamente assim. Por mais prazer que sintamos em desempenhar nossas atividades, ficamos exaustos, psicologicamente pressionados e muitas vezes nos questionamos sobre os impactos que nossas atividades profissionais têm em nossas vidas e em nossas famílias. É comum ouvir que os problemas não valem o que se ganha, não é mesmo? Essa é a parte “mas não é mole não”.
Recomendados pelo LinkedIn
Além disso, ser um CISO envolve um constante equilíbrio entre a segurança e a inovação. Enquanto buscam proteger os ativos da empresa, também precisam garantir que a segurança não seja um obstáculo para a agilidade dos negócios. Essa dualidade pode ser desafiadora, pois muitas vezes as decisões que tomam têm repercussões diretas na operação e na cultura organizacional.
Outro aspecto importante é a necessidade de estar sempre atualizado. O cenário de ameaças está em constante evolução, e isso exige que os profissionais de segurança da informação estejam sempre aprendendo e se adaptando. Essa pressão para se manter à frente das ameaças e responder rapidamente a incidentes, pode ser estressante, mas também é uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento profissional.
Por fim, a colaboração é fundamental. Trabalhar em conjunto com outras áreas da empresa, como TI, jurídico e operações, é essencial para criar uma cultura de segurança robusta. Essa interação pode ser gratificante, pois fortalece a resiliência organizacional, mas também pode trazer desafios de comunicação e alinhamento de objetivos.
Assim, a vida de um CISO é repleta de desafios e recompensas. É um papel que exige resiliência, adaptabilidade e uma paixão genuína pela segurança. E, como diz a expressão, mesmo que a rapadura seja doce, a jornada não é mole não!