Rapahard is Sweet but It is not Soft No!

Rapahard is Sweet but It is not Soft No!

Eu sempre usei essa expressão para me divertir com meus conhecidos sobre determinadas situações da vida. É uma tradução brincalhona para: Rapadura é doce, mas não é mole não.

Nesse último domingo, após uma conversa com um amigo que atua na área de Segurança da Informação, mais uma vez usei a famosa expressão e rimos muito. Ele relatou muitos desafios e problemas enfrentados e aí soltei a expressão ao final desse “relato”. Depois disso, a frase grudou como um chiclete na minha cabeça novamente.

Pensei em como a expressão pode ser uma forma divertida de refletir sobre a complexidade e a força necessárias no mundo da segurança da informação, especialmente no papel de um Chief Information Security Officer (CISO) e nas práticas de segurança cibernética.

Todos nós que atuamos na área de Segurança da Informação sabemos como são difíceis os desafios enfrentados no dia a dia. A cada momento, uma nova informação, uma nova ameaça e novas medidas e controles que devem ser adotados. Quantas horas extras e finais de semana são demandadas para arcarmos com nossas obrigações? Mas ao mesmo tempo, adoramos a dinâmica, o conhecimento e os desafios. Sabemos da importância de nossas atividades. E isso nos refresca e nos desafia, fazendo-nos seguir em frente entusiasmados. Essa é a parte da: Rapadura é doce (Rapahard is Sweet).

A segunda parte da frase diz: Mas não é mole não (But it is not soft no). Exatamente assim. Por mais prazer que sintamos em desempenhar nossas atividades, ficamos exaustos, psicologicamente pressionados e muitas vezes nos questionamos sobre os impactos que nossas atividades profissionais têm em nossas vidas e em nossas famílias. É comum ouvir que os problemas não valem o que se ganha, não é mesmo? Essa é a parte “mas não é mole não”.

Além disso, ser um CISO envolve um constante equilíbrio entre a segurança e a inovação. Enquanto buscam proteger os ativos da empresa, também precisam garantir que a segurança não seja um obstáculo para a agilidade dos negócios. Essa dualidade pode ser desafiadora, pois muitas vezes as decisões que tomam têm repercussões diretas na operação e na cultura organizacional.

Outro aspecto importante é a necessidade de estar sempre atualizado. O cenário de ameaças está em constante evolução, e isso exige que os profissionais de segurança da informação estejam sempre aprendendo e se adaptando. Essa pressão para se manter à frente das ameaças e responder rapidamente a incidentes, pode ser estressante, mas também é uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento profissional.

Por fim, a colaboração é fundamental. Trabalhar em conjunto com outras áreas da empresa, como TI, jurídico e operações, é essencial para criar uma cultura de segurança robusta. Essa interação pode ser gratificante, pois fortalece a resiliência organizacional, mas também pode trazer desafios de comunicação e alinhamento de objetivos.

Assim, a vida de um CISO é repleta de desafios e recompensas. É um papel que exige resiliência, adaptabilidade e uma paixão genuína pela segurança. E, como diz a expressão, mesmo que a rapadura seja doce, a jornada não é mole não!

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