Reflexão sobre vigança

Autor: Ryan Roland - Fonte: Daily Stoic

Eles ferraram com você. Prejudicaram sua carreira. Eles desrespeitaram você. Eles estragaram tudo. Eles fizeram ... tanto faz.

Agora, você quer sua vingança. Você quer que eles sofram como você sofreu. Você quer que eles saibam, sintam, a mesma coisa que você está sentindo. Os estóicos falam sobre justiça, então tudo bem, certo? Eles não deveriam ser capazes de escapar impunes!

Lembre-se: em 175 dC, Marco Aurélio foi traído por seu general mais confiável, Avidius Cassius, em uma tentativa de golpe. Marcus poderia estar com raiva. Ele poderia ter exigido toda a vingança sádica possível a um homem com seu poder ilimitado. No entanto, sabemos pelos historiadores que ele lidou com esse momento com graça e compreensão. Na verdade, ele chorou quando foi privado da chance de conceder clemência a seu antigo inimigo.

“A melhor vingança”, Marcus escreveria em Meditações, “é não ser assim”. Quando ele se viu ficando irritado com algo que alguém tinha feito, ele se esforçou para pensar sobre o mal que tinha feito aos outros. Ele tentou praticar o perdão, ou quando isso estava além dele, pelo menos indiferença ou tolerância.

Temos que aceitar que não podemos nos vingar. Que é um dano extra para nós mesmos nos rebaixarmos ao tipo de crueldade ou estupidez de nossos oponentes. Eles podem nos roubar ... mas não devemos roubar tempo pensando neles, ou coisa pior. Não há nenhum pedaço de carne que nos faça sentir melhor. Só nós podemos fazer com que nos sintamos bem novamente - focalizando no que devemos ser gratos, sendo bons para os outros, seguindo em frente.