Como mudar a sua mente mediana

Como mudar a sua mente mediana

Escrevo esse texto aproveitando os ares remanescentes da virada do ano, época em que muitos aproveitam para fazer suas famosas Resoluções de Ano Novo.

É curioso como nessa época temos o costume de voltar nossa atenção às diferentes áreas de nossas vidas, fazendo planos e prometendo mudanças, mas que muitas vezes não conseguem sobreviver às primeiras semanas de janeiro, ou sequer conseguem sair do papel… 

Por isso, aproveitando que o ano começou cedo e muitos já voltaram à ativa, decidi compartilhar alguns pensamentos nessa primeira semana.

Conversando com muitas pessoas (e até fazendo uma dura reflexão interna) pude perceber que muitas vezes focamos nossas atenções apenas nas áreas de nossas vidas que já estão problemáticas e que necessitam de ações imediatas (como encontrar um emprego se está desempregado, por exemplo).

Entretanto, se fizermos uma avaliação bem fria, atribuindo notas de 0 a 10 para cada uma das áreas de nossas vidas, perceberemos duas coisas: 1) nossas metas e planos estão normalmente concentrados justamente nas piores notas - por força da necessidade - e 2) muitas vezes deixamos de lado os planos nas áreas com notas medianas.

Ou ainda, se essas áreas medianas conseguem chamar nossa atenção, o suficiente para entrar na lista das Resoluções, logo tendem a se transformar naquelas que não conseguem sobreviver até o final do ano...

Afinal de contas, “não odeio meu chefe, não estou tão obeso assim e até tolero bem meus familiares - durante as festas

Acontece que é bem quando voltamos à realidade que os “problemas de verdade” reaparecem e tomam todo foco de nossas energias: as cobranças do trabalho, novas metas da empresa, contas que chegam, além de todos aqueles e-mails acumulados dos dias de descanso... tudo com prazo a serem cumpridos.

E é justamente nesse momento que muitas daquelas resoluções feitas ao pular as sete ondinhas, ou brindando com os amigos e familiares, ficam em segundo plano, deixando como sobreviventes apenas aquelas áreas realmente problemáticas.

E assim, esses problemas medianos são empurrados com a barriga (em alguns casos, literalmente!) e vão se tornando novas promessas e resoluções nos anos seguintes, mas com chances cada vez menores de serem cumpridas.

Esse constante adiamento das ações é chamado de procrastinação.

(Veja mais sobre procrastinação no excelente TED Talk do Tim Urban)

Infelizmente muitos não percebem que essa é a principal armadilha na busca da realização pessoal: a  procrastinação quando não há um prazo a ser cumprido.

E muitas pessoas ainda ficam surpresas quando sofrem de baixa auto-estima e insatisfação geral sobre a vida, mas não percebem que está cercado de áreas medianas. O resultado: uma vida mediana!

Por isso, meu desejo nesse início de ano é que você faça seriamente essa reflexão interna, avaliando com carinho todas as áreas de sua vida e tenha uma meta ambiciosa: buscar uma nota 10 em todas as áreas.

O que está te impedindo de não estar 100% feliz em todas essas áreas? E o que você pode fazer HOJE para aprimorar, ainda que seja apenas um pouco, mas em direção à essa nota 10?

Meus votos para esse ano é que você tenha essa meta ambiciosa, e não deixe a rotina estragar seus planos para sua vida.

Feliz 2017!

Fernando Borges

Head of Finance and Administration, CFO, Finance Executive, Mentor, Business Consultant

8 a

Excelente artigo caro Fernando! simples, objetivo e provocador.

abel pinto filho

Engenheiro Eletrotécnico na Aposentado

8 a

simples e objetivo, parabens pela reflexão

Priscilla Costa Feu

Business Partner - Consultora Interna de RH - Coordenadora de RH - Focada em Projetos e Desenvolvimento de Talentos e Liderança

8 a

Parabéns! Ótima reflexão para novas ações em 2017

Marly Teresa G. de Paiva

Professora | Especialista em Língua Portuguesa | Revisão Gramatical | Verificação de Linguagem

8 a

Excelente texto! Excelente reflexão! Parabéns!

Isabel Moura

Diretor de relações públicas na Isabel > Moura Relações Públicas

8 a

Parabéns Fernando Paiva, excelente texto.

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