A relação da inveja e o nosso cérebro.
Karin Bratfish- 2021

A relação da inveja e o nosso cérebro.

Quando nos conhecemos em profundidade somos capazes de contribuir para uma sociedade com rápida transformação. Precisamos compreender o nosso comportamento relacional nas organizações e assim gerar sinergia mais eficiente e saudável dentro do nosso ambiente profissional.

As desgraças dos outros podem ter gosto de mel, diz ditado japonês.

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Você sabia que temos um lugar no cérebro reservado para a inveja? Esse espaço do nosso cérebro registra o sentimento de dor e ao mesmo tempo o sentimento de prazer que o invejoso experimenta ao presenciar a desgraça alheia.

Quando sentimos inveja?

Simples, quando nos comparamos ao outro que está próximo a nós. Ao nos compararmos com o próximo, sentimos inferioridade em termos de qualidade ou conquistas. Isso se intensifica quando o “outro” é da mesma classe social ou próximo do nosso ciclo de convivência.

Segundo a revista Forbes, Jeff Bezons, Elon Musk, Bill gates e Mark Zuckerberg estão entre os maiores bilionários do mundo. Isto pode até nos fazer pensar o quanto ser bilionário seria maravilhoso, porém não gera um sentimento doloroso, aquele que chega a corroer por dentro.

A diferença é que a inveja é quando nos sentimos inferiores ou perdedores.

As pesquisas de Hidehiko Takahashi, neurocientista japonês, atuante no Instituto Nacional de Ciência Radiológica, em Tóquio, apontaram através de 19 voluntários que submeteram aos testes de ressonância magnética, a região do córtex singulado anterior, responsável por registrar a dor física. Esta área é ativada toda vez que o sujeito sente a inveja. Da mesma maneira, o exame também captou imagens no estriado ventral, local em que se processa a sensação de prazer. Assim, Takahashi afirma que, embora a inveja seja uma emoção dolorosa, o invejoso fica realizado com a desgraça do invejado. 

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O que pode ser feito?

Faça uma reflexão de autoconhecimento. Lembre-se tem espaço para todos. Somos únicos e nos destacamos pela nossa diversidade. Seja grato por suas conquistas. Pare de olhar a grama do vizinho, ou se comparar com o colega ao lado. Aproxime-se de pessoas que possam lhe ajudar no processo de mudança. Toda vez que sentir aquela sensação de inveja, pergunte a si mesmo “Esse sentimento é necessário?”

Por último, gratidão, pratique todos os dias.

Karin Bratfish

João Luiz Moreira Parise

Copiloto de aeronave A32F / Fatores Humanos CRM

3 a

Excelente! 👏👏👏

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