Relação entre economia colaborativa e sustentabilidade dentro das empresas
A economia colaborativa tem causado impactos sociais positivos ao contribuir com o compartilhamento de bens e serviços, diminuindo a exploração dos recursos naturais e fortalecendo a vida em comunidade. Ela ajuda a promover a sustentabilidade e no mundo pós pandemia poderá ajudar a reorganizar estratégias de negócios nas empresas.
Economia compartilhada com base no conceito de consumo colaborativo
A economia colaborativa tem como base o consumo temporário de bens e serviços, excluindo a necessidade de aquisição desse determinado bem. Um dos exemplos de maior sucesso é o de aplicativos de hospedagem, em que as pessoas que possuem um quarto vago em casa disponibilizam o espaço temporariamente para que quem precisa possa utilizar.
A base dessa economia é o conceito de troca, que utiliza a inteligência coletiva, para resolver problemas comuns em nossa sociedade, sob princípios de coletividade.
Mas como inserir esse modelo na cultura organizacional?
Para a implementação de uma cultura organizacional pautada pela economia colaborativa, a sua empresa precisa estar engajada em modelos de crowdsourcing. Investindo em práticas de gestão descentralizada, abrindo frente para que parceiros, clientes e colaboradores possam contribuir com informações e feedbacks sobre projetos desenvolvidos conjuntamente.
A inovação também deve estar entre os fatores necessários para sua empresa crescer no universo da economia colaborativa.
A sustentabilidade como resultado
Se a economia colaborativa oferece meios para reduzir impactos ambientais gerados a partir do uso individualizado dos veículos, como é o exemplo dos aplicativos de carona, em um cenário ampliado, para a indústria e outros setores responsáveis pela geração de resíduos em maior quantidade, aproveitar-se de um serviço de coleta, caracterização e valoração destas sobras em lugar de ter uma solução própria para isso, pode ser uma saída para reduzir custos e atingir o mesmo resultado. Em indústrias que ainda não realizam ou não geram resíduos suficientes para esse tipo de trabalho, uma nova fonte de renda pode surgir a partir da geração de uma nova utilidade para algo que era descartado.
No mundo pós pandemia, em que as empresas provavelmente estarão mais relutantes sobre onde investir seu capital, o compartilhamento de bens e serviços através da economia colaborativa pode dar fôlego para que possam fortalecer parcerias, fazer a economia girar dentro da cadeia produtiva e otimizar o uso de recursos.
Professor Tutor Acadêmico | Consultor Técnico Ambiental na FESPSP
4 aMuito bom o texto e mais ainda a idéia por trás dele, caminhemos para relações mais verdadeiras e sustentáveis.