Repair? Heal? Live and relive.
Parte I ⭐
Padrões. Algo que me chama a atenção desde que me conheço. É um meu padrão. Quem me conhece de perto desde adolescente diz-me que sempre assim fiz, observador. Ávido de aprender o que ali havia e como lidar com o que se apresentava como possível. Por vezes provocador, outras vezes discreto, alerta e desperto para o que poderia perguntar, ver, ouvir ou sentir.
Esta minha história acompanhou-me até há um par de décadas atrás. Uma consciência tinha chegado de várias formas. Faltavam-lhe nomes e palavras de competências para conjugar o todo na enciclopédia da minha vida. Algo estava ali dentro de mim que se encontrava em formas de comportamento diverso, dia após dia a viver o momento e a olhar para o que havia de se revelar.
Nasce uma outra história, encontrei assim já um pequeno bocadinho em conjunto de alguns outros lindos seres, os caminhos que com paixão percorro, ao mergulhar com compaixão, ousadia, carinho e coragem para dentro de mim e agora de um qualquer miradouro interior observo e utilizo o que trago nas mochilas... Algo ou outros alguns que têm aberto caminho para mim e quem me rodeia. Quem me rodeia cada vez mais e melhor, devo dizer de coração cheio.
A razão, a meta, o objectivo, a intenção, o talento, o propósito... Está aqui. Passeio-me e deixo-me levar por estes momentos de tranquila paz, especialmente sentimentos de amor e fraternidade humana.
Se como bebés nascemos, seres puros e plenos de potencial somos trazidos ao mundo, preenchidos de amor e translúcida ingénua unicidade, reserva-nos uma vida em que a partir do momento em que algo se nos desvenda e nos abraça, aconchega e não nos repele, se repete de formas e padrões possíveis de realizar os até então aparentemente impossíveis.
Reza uma história que também assim nasceram génios que a mudaram para melhor. Outros que aparentemente provocaram coisas menos boas trouxeram também formas de não fazer e são também padrões a notar e preferencialmente irrepetiveis, irreversíveis e irrecuperáveis.
Em tom de fecho, aqui vai outro padrão:
Algo começa talvez porque algo terminou. Por ora, não é causa-efeito que termine para começar, ou mesmo tempo de que agora me sinta no início de algo que começou há 43 anos. É uma boa sensação de que agora faço com mais qualidade e profissionalismo o que nasceu comigo. Cresço evoluindo ao aprender mais para mim, aplicando noutros que procuram os úteis conhecimentos que da e na essência se complementam ao chegar ao núcleo de algumas das inúmeras possibilidades que nos surgem a fim de lidar com as opções e oportunidades da vida. Retirar ruídos, deixar caminhos livres e mais felizes. Clareza, clarividência e lucidez pautam os resultados do meu trabalho.
Repetir para quê, se o fazer novamente me leva a ser o que fazia? Basta não fazer igual ao que fazia para que seja o que queria ou desejaria... Até agora melhor não sabia.
Um outro prisma: Ser como o meu Eu é ser ainda mais feliz. Faz assim: Identifica-te numa palavra desta minha partilha e guarda-a para ti. Essa terá sobressaido deste pequeno trecho para te despertar algo. Esse algo é possivelmente aquilo que um dia, te poderá permitir e ajudará. Até lá...
Love,
-Luís Trindade.